UM DOS PRINCIPAIS CARTAZES DE NOSSOS LANÇAMENTOS

UM DOS PRINCIPAIS CARTAZES DE NOSSOS LANÇAMENTOS

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CCMPOSTO DE NOTICIAS DE ACORDO O NOME DO BLOG NO CASO DO ALMANAQUE DO SERTAO 
RAÇAS OU TIPOS NACIONAIS
  • MOXOTÓ
    A raça Moxotó, também chamada de "Lombo-Preto" é a única raça nacional reconhecida oficialmente e que tem registro genealógico.
    Originária do vale do Rio Moxotó, em Pernambuco (Ibimirim-Inajá) que lhe despertou o nome. É rústica e bastante prolífica, com aproximadamente 40% de partos múltiplos. Tem porte pequeno, é pouco produtora de leite, no entanto possui uma pele de excelente qualidade, além de produzir carne.
    A altura para os machos varia entre 50 a 70 cm, o peso médio das crias ao nascer varia de 2,0 a 2,3 Kg, e o adulto pesa em torno de 34 Kg.
    Possui pelagem branca ou baia, com uma listra negra descendo da base dos chifres, lateralmente até a ponta do focinho, bem como ao longo do dorso tomando quase toda sua extensão. O ventre, úbere e membros são normalmente pretos, podendo apresentar pequenas manchas brancas. Os pêlos são curtos e brilhantes, não sendo permitido pêlos longos.
     
  • MAROTA
    O tipo de caprino Marota é nativo da região nordeste do Brasil. originou-se através de um processo de seleção natural dos eco-tipos de caprinos introduzidos pelos portugueses, na época da colonização. Trata-se, portanto, de um tipo formado sob as condições desfavoráveis do trópico semi-árido.
    O caprino Marota tem pelagem branca uniforme, porte pequeno e é pouco produtor de leite. Apresenta cabeça ligeiramente grande, chifres grossos, membros fortes e aprumados, úbere de desenvolvimento regular, pele e mucosas claras, pigmentação na cauda e face interna das orelhas, pelos curtos e presença de barba.
     
  • AZUL
    Os caprinos Azuis, são encontrados nos estados onde os nativos são numericamente expressivos, apresentando demais características idênticas aos outros caprinos SRD.
    Esses animais estão em fase de pseudo seleção processada pelo homem que habita a imensa região semi-árida do nordeste.
    Quanto ao seu tamanho, as fêmeas em geral tem porte mediano, pesam em média 36 Kg, possuem pelagem de tonalidade azulada bem marcante, já foram vistos exemplares desde o azul claro ao fechado, são conhecidos por denominações de Azulegos, Azulãs e Azulanhas.
     
  • CANINDÉ
    O caprino tipo Canindé é nativo do Estado do Piauí. Originou-se dos caprinos trazidos pelos portugueses, na época da colonização. Trata-se de um tipo étnico, com produção de leite superior à registrada nos demais caprinos nacionais. Tem grande rusticidade, alta prolificidade e apresenta características fenotípicas bem definidas. A pelagem é preta, com ventre e parte distal dos membros de cor branca, apresentando ainda uma listra branca que vai do chanfro até o focinho, peso de 35 a 40 kg e altura de mais ou menos 55 cm.
     
  • GURGUÉIA
    O caprino Gurguéia é nativo do Nordeste brasileiro, tendo como possível berço de formação a região do Vale do Gurguéia, no Estado do Piauí. Provavelmente esse tipo seja descendente dos caprinos do tronco alpino, suas características bem definidas, se assemelham às da raça Parda Alpina. A formação desse tipo se deu através de um processo de seleção natural ao longo dos anos em condições ambientais adversas, dando origem a animais de grande rusticidade e adaptabilidade, porém de pequeno porte e de baixo potencial leiteiro.
    Tem pelagem castanha, o ventre e os membros são pretos, e possui uma listra preta no dorso.
     
  • REPARTIDA
    Os animais tipo Repartido, têm um porte pequeno, são rústicos e bem adaptados às condições do Nordeste, com aptidão para pele e carne, são caracterizados por apresentarem pelagem escura na parte anterior ou posterior do corpo.
RAÇAS EXÓTICAS
  • ALPINA AMERICANA
    A raça Alpina Americana é derivada de cabras Alpinas Francesas que foram levadas aos E.U.A. por volta de 1920. Os caprinos pertencentes a essa raça possuem pelagem com diversas combinações de cores, tais como: branco com negro, passando por tonalidade creme e pardo-amarelada. Têm aptidão leiteira, com aparelho mamário muito bem desenvolvido.
  • ANGLO-NUBIANA
    A raça Anglo-Nubiana é originária da Inglaterra. Provém do acasalamento entre animais nubianos importados da África, Arábia e Índia, por volta de 1895, e caprinos nativos de pelo curto, da própria Inglaterra. Os animais dessa raça têm pelos curtos e brilhantes, com as mais diversas colorações. Têm aptidão mista, são bons produtores de carne e leite. Dado o bom desempenho, porte e rusticidade, estes animais são utilizados em cruzamentos com animais da raça Boer.
  • ALPINA BRITÂNICA
    A raça Alpina Britânica vem provavelmente do tronco alpino e foi desenvolvida na Inglaterra. A pelagem é de cor preta com listras faciais brancas, que vão desde a parte de cima dos olhos até o focinho. Têm pernas brancas (desde os joelhos e jarretes) e triângulo na inserção da cauda também brancos.
  • MAMBRINA
    A raça Mambrina também recebe a denominação de Síria, Indiana e Zebu. É uma raça caprina que teve a origem identificada como sendo do Oriente. São animais que podem apresentar qualquer pelagem, menos a característica da raça Toggemburg (figura 9). Têm aptidão para leite, pele e carne.
  • SAANEN
    A Saanen é talvez a raça leiteira mais famosa do mundo, tendo contribuído bastante para a formação e/ou melhoramento de muitas outras raças caprinas leiteiras. É originária da Suíça, mais especificamente do vale do Rio Saanen.
    Os caprinos da raça Saanen são animais de pelagem branca, pelos curtos e finos, podendo ser um pouco mais longos na linha dorso-lombar e nas partes baixas do corpo.
    No macho, observa-se uma barba longa e na fêmea barba curta. As orelhas devem ser pequenas ou médias e eretas.
  • TOGGEMBURG
    A raça Toggemburg é uma das raças leiteiras mais antigas que se tem notícia. Sua origem é Suíça, do vale do Toggemburg. Por sua rusticidade e boa produção de leite, goza de aceitação considerável entre os criadores brasileiros.
    Esses animais possuem pelagem de cor acinzentada, variando do claro ao escuro. As fêmeas diferem dos machos por apresentarem duas faixas brancas contínuas, partindo das orelhas e passando próximo aos olhos, terminando ao lado da boca. A ponta do focinho e a borda das orelhas são brancas.
  • BOER
    A raça Boer tem linhagens de origem Africana e Francesa. A pelagem da cabeça e pescoço é escura com pelos vermelhos, (variando do claro ao escuro). Têm uma faixa branca na face, o resto do corpo é totalmente branco. Nas orelhas são permitido as cores marron ou preta. O corpo é pesado com boa cobertura muscular, é excelente produtora de carne e boa produtora de leite, sendo muito utilizada em cruzamentos com animais da raça Anglo Nubiana.

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