UM DOS PRINCIPAIS CARTAZES DE NOSSOS LANÇAMENTOS

UM DOS PRINCIPAIS CARTAZES DE NOSSOS LANÇAMENTOS

terça-feira, 14 de junho de 2011

NESTE SAO JOAO BAIXE A PANSA PERCA UM PESINHO FIQUE ELEGANTE

VITAMINAS E VEGETAIS
March 17th, 2011 | No Comments »
Todos sabemos que as frutas e principalmente os vegetais possuem poucas calorias e são ótima fonte de vitaminas de minerais. Tudo isso fazem deles alimentos principais para sua dieta seja você adulto ou criança.

O consumo diário de frutas e vegetais, garante um suporte de vitaminas para o seu corpo. Alem de manter sua saúde em manutenção são armas poderosíssimas contra doenças graves como o câncer. Variar os tipos de frutas e os vegetais no seu cardápio garantem qualidade de vida.

VITAMINA A

Antes de comermos com a boca, comemos com os olhos, e ate mesmo por isso que a apresentação de pratos caríssimos contam com vegetais coloridos. Esses vegetais, são altamente nutritivos e trazem vários benefícios. Depois de ingeridos se transformam em diversos tipos de vitaminas e minerais. A Vitamina A por exemplo, super importante para o nosso organismo, pode ser adquirida pelo consumo desses vegetais, eles possuem a pro-vitamina A, que se transformam em vitamina A no processo de digestão.

A cenoura, beterraba, pimentões, são extremamente ricos em pro-vitamina A, e por isso mesmo que os vegetais que no geral apresentam cores vivas ( amarela, laranja, vermelha ) nos trazem mais vitaminas A dos que o que não são.

Também podemos encontrar a pro-vitamina A nas folhas de cor verde forte. O consumo excessivo desses alimentos, trazem benefícios para o nosso corpo, principalmente para a vista e para a pele. Estudos também mostram que as pessoas que apresentam câncer nos pulmões tinham carência em vitamina A no organismo.

VITAMINA C

Outra vitamina de suma importância para nosso organismo, e a vitamina C. Não podemos fabricá-la, portanto, temos que ter certeza que em nosso cardápio, estaremos ingerindo frutas e vegetais ricos nessa vitamina. Podemos nos tornar mais fortes contra certos tipos de câncer como o de pulmão e o de estomago, consumindo excessivamente a vitamina C. O estilo de vida também influi o quanto você cai carecer desta vitamina. Se você tem um ritmo de vida, agitado, com stress, vida noturna, cigarro, álcool, tudo isso faz com que nosso organismo necessite ainda mais da vitamina C.

As frutas cítricas, tais como os limões, laranjas, tangerinas, kiwi e etc… são ricas em vitamina C, mas não são necessariamente o alimento mais rico nessa vitamina. A cada porção de 100g de salsinha, por exemplo, tem mais vitamina C do que qualquer outra fruta cítrica. Brócolis e o repolho também são vegetais que contem praticamente a mesma quantiadade de vitamina C que tem as frutas cítricas.

Importante frisar que o consumo diário de frutas e verduras, faz com que se torne totalmente desnecessária a compra ou a ingestão regular de suplementos alimentares. Coma bem, coma certo e barato.
DICAS PARA DIETA SAUDAVEL E DE BAIXA CALORIAS.
March 17th, 2011 | No Comments »
Esta pensando em fazer dieta? Se preparando para usar biquínis? Então você acaba de encontrar o artigo certo para começar a perder peso.

Entrar numa dieta sempre parece mais difícil por que tudo em sua volta tende a ficar mais tentador. E daí tudo que se ponhe em uma lista de “proibido”, se tornam nas coisas mais gostosas do mundo.

Ao chegar a casa depois do trabalho, ou no fim do dia mesmo, você esta com fome, e ai uma das primeiras coisas a fazer e abrir a geladeira e atacar todas as guloseimas que encontra na sua frente, botando a dieta toda a perder. Nesse artigo, trazemos as dicas certas e eficazes para sua dieta com baixas calorias.

1.Maca – Uma fruta bem leve e saborosa. A maca tem 30Kcal aproximadamente. Ingerindo com a casca, a maca e rica em fibras. Muitos nutricionistas recomendam as pessoas que estão de dieta a comer uma maca antes das refeições por ser leve e deixar você parcialmente satisfeito.
2.Barra de cereais – Algumas barras de cereais contem ate menos que 50kcal cada uma. Logo, vira uma ótima opção para quando você estiver com aquela fome na parte da tarde.
3.Morangos – Se estiver na época certa então, pode abusar a vontade, no café da manha com cereais e ate mesmo com uma colher ( cha ) de açúcar.
4.Torradas com geléias – Em alguns mercados, você encontra algumas geléias recomendadas para que tem diabetes, essas são sem açúcar. Pode consumir sem culpa.
5.Gelatina – A gelatina light e ótima substituta para os fanáticos em doces ou chocolates. Sadia e refrescante, pode passar a ser sua opção de sobremesa depois do almoço ou janta.
6.Pêra – Um fruta que contem aproximadamente 42Kcal. Assim como a maca, a pêra e rica em vitaminas, fibras e não faz você quebrar a dieta.
7.Pêssego – Outra fruta de baixa caloria, tem apenas 36Kcal.
8.Tomates – Muito saudável, esse legume e rico em água, antioxidantes e também de baixa caloria.
9.Melancia – Riquíssima em água, super apetitosa e contem apenas 25kcal para cada 100 gramas consumida. E recentes testes feitos no Texas, revelaram que a melancia seria o Viagra natural encontrado nas frutas. Caso não tenha diabetes, abuse a vontade.
Uma carne moída magra
March 14th, 2011 | 1 Comment »
1 / 4 xícara de migalhas de pão seco planície
1 ovo batido
3 dentes de alho picados
1 (16 onças) jar Pace ® Molho Picante
1 / 3 xícara de geléia de uva
1 colher de sopa de folhas frescas de tomilho

Direcções

Aqueça o forno a 375 º C. Forre uma assadeira com aro de alumínio.
Misture bem a carne, migalhas de pão, ovos, alho e 1 / 4 xícara de molho picante em uma tigela grande. Forma a mistura firmemente em 40 (uma polegada) almôndegas. Coloque as almôndegas sobre folha de cozimento.
Asse por 15 minutos ou até que as almôndegas são cozidos, tornando-os mais uma vez a meio do tempo de assar.
Aqueça o molho picante e geléia restante em uma frigideira de 12 polegadas em fogo médio-alto para ferver. Reduzir o calor para baixo. Cozinhe por 15 minutos ou até que a mistura esteja reduzida a um copo. Junte o tomilho, se desejar. Adicione as almôndegas para a frigideira e cozinhe até que as almôndegas são quentes, mexendo ocasionalmente. Sirva as almôndegas em palitos.
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OUTRAS SIMPATIAS NAS NOITES DE SAO JOAO

SIMPATIAS, MAGIAS & FEITIÇOS RÁPIDOS

SIMPATIAS DOS SANTOS: SÃO JOÃO



São João: Dia festivo: 24 de junho.
Atributo: santo festeiro.




Segundo a tradição, a mãe de João, Isabel, acendeu uma fogueira no deserto para anunciar o nascimento do bebé a sua prima Maria, mãe de Jesus, que assim veria a fumaça ao longe. Por isso, fogueiras, balões e fogos de artifício comemoram o dia do santo considerado festeiro.


João pregava às margens do rio Jordão, em Israel, e baptizava os fiéis que se convertiam ao cristianismo mergulhando-os nas águas. Daí ser conhecido como São João Batista. Hoje, nas cidades nordestinas, existe o costume de, na madrugada do dia 24 de junho, tomar banho em um rio ou mesmo mergulhar uma imagem do santo, como forma de purificação.

João foi executado no ano 31, por ordem do imperador romano Herodes, para satisfazer o pedido de sua enteada, Salomé.

Relativamente aos objectos a utilizar nas simpatias e adivinhações, é essencial que todos sejam virgens, ou seja, que nunca tenham sido usados



Simpatias para a festa de São João






*** Simpatias de São João para o dinheiro***



Simpatia do louro, para saber se terá dinheiro

No dia 23/6 pegue um ramo de louro e passe levemente pelo fogo. Depois, jogue-o sobre o telhado da sua casa.

Se no dia seguinte ele ainda estiver verde, simboliza dinheiro para este e os próximos anos, mas se estiver retorcido, é um sinal de dificuldades.




*** Simpatias de São João para protecção***



Simpatia de são João para obter proteção e alegria


Numa bacia com água, junte cravos e folhas de alecrim e manjericão e deixe descansar.

No dia de são João, tome um banho e jogue a mistura no corpo, do pescoço para baixo, invocando a proteção dele. Enxugue-se apenas de leve.






*** Simpatias de São João para o amor***



Simpatia dos carvões, para saber se vai encontrar o amor nesse ano.

Pegue dois pedaços de carvão, de tamanhos diferentes e coloque-os numa bacia (de preferência de ágata) com água.

Deixe-a debaixo da sua cama. O primeiro pedaço colocado representa o ano em que se encontra e o segundo pedaço, o ano seguinte.

No dia seguinte, você saberá se encontrará sua alma gémea neste ano ou não dependendo do carvão que boiar primeiro no dia seguinte.

Simpatia da bananeira, para descobrir o nome do seu amor:

Na noite de 23 para 24 de Junho, enfie uma faca nova e nunca usada no caule de uma bananeira.

Na manhã seguinte, retire a faca. A letra que ali aparecer será a inicial de seu futuro companheiro ou compaheira.

Simpatia da bacia, para descobrir o nome do seu amor

Na noite de 23 para 24 de Junho, escreva diversos nomes em pedaços de papel e coloque-os, dobrados em quatro, numa bacia com água.

O que amanhecer aberto indicará o nome de seu futuro companheiro ou companheira.

Simpatia das agulhas para saber se o casamento está próximo

No dia de São João, coloque duas agulhas de tamanhos iguais dentro de uma bacia com água contendo duas colheres de açúcar.

Se no dia seguinte elas estiverem próximas, simboliza que o casamento também está próximo.

Simpatia do manjericão, para descobrir idade do seu amor:

Passe um ramo de manjericão na fogueira e atire-o ao telhado. Se na manhã seguinte o manjericão ainda estiver verde, o casamento é com moço. Se murchar, é com velho.

Simpatia dos 3 pratos de água (para solteiros):

Separe três pratos, um sem água, outro com água limpa, e outro com água suja: quem faz a experiência aproxima-se com os olhos vendados e põe a mão sobre um deles; o prato sem água não dá casamento, o de água suja indica que o casamento será com um viúvo, e o de água limpa, com solteiro.

Simpatia dos 3 pratos:

Colocar sobre a mesa três pratos contendo: flores, água e um terço ou rosário. Os candidatos à sorte, vão entrando com os olhos vendados e postam-se atrás das cadeiras em cuja frente estão os pratos, cuja sorte é: com flores, casamento; com terço, ingresso na vida religiosa; com água, viagem. Esta água nos informa que é uma sorte característica de regiões marítimas ou fluviais.

Do copo virgem (para solteiros):

Passe sobre a fogueira um copo virgem contendo água. Depois amarre a aliança de uma mulher casada enrolada em um fio de cabelo. Reze uma Ave-Maria. Tantas são as pancadas dadas pelo anel nas paredes do copo quantos os anos que o pretendente terá de esperar para se casar.

Simpatia do mendigo:

No dia de S. João, ao primeiro mendigo que pedir esmolas, indagar-lhe o nome. Esse será o nome do futuro cônjuge.

Simpatia do lençol:

Na noite de São João, escreva o nome de quatro pretendentes em cada ponta do lençol e dê um nó em cada uma delas. De manhã, o nó que estiver desmanchado tem o nome da pessoa com quem você vai se casar.

Simpatia do papel na fogueira:

Na beira da fogueira, segurando um papel branco, coloca-se por cima da fogueira e, sem deixar o papel queimar, ir girando-o, enquanto reza uma Salve Rainha. A fumaça irá fazendo um desenho que nada mais será do que o rosto do homem com quem vai se casar.

Simpatia da vela:

Em uma bacia ou prato virgem, colocar água e levá-la para a beira da fogueira, na noite de S. João. Acender então uma vela e, enquanto vai rezando uma Ave-Maria, deixar os pingos da vela caírem na água. Depois é só interpretar a inicial da letra do homem com quem vai se casar.

Simpatia do balão:

Quando estiverem soltando um balão, "colocar" nele um pensamento. Se subir, acontecerá o que se pensou, mas caso se incendeie, tristeza e frustração ao "sorteiro" que, certamente, ficará solteiro.

Simpatia do cravo:

Às 18h00, na véspera de São João, colocar um cravo num copo com água. De manhã, observe: se estiver viçoso, é sinal de casamento; se estiver murcho, não haverá casamento.

Simpatia da fita no travesseiro:

Prenda uma fita no travesseiro e reze para São João. No outro dia, se aparecer solta é porque você casar.

Simpatia para saber se o casamento está próximo:

Na noite de São João, faz-se pirão com um pouco de farinha e mistura um caroço de milho.Com os olhos fechados divide-se o pirão em 3 porções e se coloca uma na porta da rua, outra sob a cama e a terceira na porta do quintal, se for encontrado o caroço de milho na porta da rua, é sinal de próximo casamento; se sob a cama, o casamento é demorado, se na porta do quintal, não há possibilidade de casamento.

Simpatia dos alhos para saber se irá casar:

Plantar três dias antes do dia de São João três cabeças de alho. Quantas cabeças de alho aparecerem nascendo no dia de São João, tantos serão os anos de espera do casamento; se nenhuma aparecer, é que a pessoa não casará.

Simpatia para descobrir namorado:

Esta simpatia deve ser feita no dia de São João (24 de Junho).

Se você for a uma festa onde vão estar vários homens interessantes, leve na sua bolsa um pouquinho de sal, embrulhado num guardanapo de papel. Aproxime-se da mesa de comes-e-bebes e, sem que ninguém perceba, jogue uma pitada de sal por cima dos alimentos que serão servidos. Enquanto faz isso, diga mentalmente: “A boca que este sal provar é daquele que vai me amar”.

Depois, é só ficar com atenção para ver qual deles vai comer o sanduíche.

Para saber o nome do futuro namorado:

No dia de São João (24 de Junho), encha uma panela com água, acrescentando três cravos-da-índia e sete gotas do perfume que você sempre usa. Leve ao fogo e, quando a água ferver, jogue na panela um pedaço de linha branca de uns 20 centímetros. A letra que se formar com a linha será a inicial do nome do namorado.


*** Simpatias de São João, para longevidade***

Simpatia do carvão, para casais:

Pegue na fogueira de São João dois carvões de tamanhos diferentes e coloque-os numa bacia com água.

Se os dois boiarem, o casal terá vida longa. Se o maior afundar, será sinal de que o marido morrerá antes. Se ambos afundarem os dois morrerão na mesma época.

Simpatia da Salve Rainha (para solteiros)

Ponha uma bacia ou tigela com água e olhe para dentro, rezando a Salve Rainha; deve aparecer a imagem do seu futuro par. Se nenhuma imagem, aparecer é porque você morrerá neste mesmo ano. Pode-se também fazer a experiência olhando para o fundo de uma cacimba.

Simpatia do Rio

Morrerá logo quem, à meia-noite de São João, não ver sua imagem no rio completa e morrerá no decorrer do ano quem ver seu corpo espelhado apenas pela metade.




*** Simpatias de São João, para beleza***

Simpatia do 1º ramo:

As verrugas curam-se passando sobre elas o primeiro ramo que encontrar ao clarear o dia de São João.



Para crescer o cabelo:

Cortar 3 pontas do cabelo e enterrar no pé da bananeira às 0:00 horas, do dia de São João, para crescer o cabelo



Simpatia de São João para Protecção e Alegria:

Encha uma bacia com água e adicione cravo, alecrim e manjericão. Deixe descansar. No dia de São João jogue a mistura do pescoço para baixo e peça protecção e alegria. Enxugue levemente.
Introdução

A cultura – somatória de costumes, tradições e valores - é um jeito próprio de ser, estar e sentir o mundo, ‘jeito’ este que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma característica.

Ora, SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povo.

Daí ser a cultura um forte agente de identificação pessoal e social, um modelo de comportamento que integra segmentos sociais e gerações, uma terapia efetiva que desperta os recursos internos do indivíduo e fomenta sua interação com o grupo e um fator essencial na promoção da saúde, na medida em que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades.

A percepção individual do mundo é influenciada pelo grupo. Aquilo que o grupo aprova ou valoriza tende a ser selecionado na percepção pessoal; já o que é rejeitado ou indiferente aos valores do grupo tem menor possibilidade de ser selecionado pela percepção do sujeito – e se for significativa para o sujeito, este o guarda para si ou o elabora de forma a adaptá-lo aos valores grupais, seja de foram lúdica, simbólica ou distorcida, no intuito de evitar a censura coletiva.

O indivíduo que consegue burlar a censura grupal e introduzir nela uma significativa mudança de valores adquire o poder de influenciar a História, daí o dizer-se que ‘os poetas são profetas’. Explica-se, assim, o medo que os governos autoritários e ditatoriais tem da elite cultural a a perseguição política acirrada que os representantes da cultura tem sofrido através dos séculos – por exemplo, queima de livros e de sábios nas fogueiras da Inquisição, acusados de bruxaria e de pacto com o demônio.

Os povos evoluem através de mudanças significativas em sua cultura e as mudanças acontecem rapidamente quando o clima político é de liberdade; caso contrário demora apenas mais uma pouquinho, o tempo de o pensamento, que é livre, romper os grilhões da intolerância.

A CULTURA E A IDENTIDADE PESSOAL

Quem sou?

A identidade alicerça-se em capacidades e em valores, no que somos capazes de compreender do mundo e no significado que damos às nossas vidas. Destaco a seguir quatro processos de a cultura influir na identidade personalizando a atuação individual:

O agente cultural:

O artista, seja ele escritor, pintor, cantor, compositor – e também o esportista – sente-se alguém. Alguém que é respeitado pelo que é capaz de realizar, e, na velhice, mesmo se incapaz de criar, por limitações decorrentes da idade (mãos trêmulas, declínio da voz, fraqueza muscular etc) é amiúde solicitado a transmitir suas vivências aos mais jovens. Desta forma, o indivíduo sente-se útil e é gratificante recordar as glórias passadas sentindo que contribui ainda para estimular e incentivar o ideal de uma vida.

O propagador cultural:

Há indivíduos que não criam, mas apreciam o belo, dedicando suas vidas a promover cultura. Assim, diz-se que ‘o crítico literário é um autor frustrado’, aforisma que pode ser estendido aos comentaristas de arte e de esportes, bem como às demais atividades críticas. Os mecenas são outra categoria de pessoas que extraem prazer estético da arte que promovem e não são capazes de criar.

Há que citar os que comercializam a arte, vendendo ou comprando os produtos culturais, grupo hoje em dia acrescido dos profissionais da mídia, com o poder de promoverem no mercado o que lhe convém, à revelia da qualidade. Ainda que interesses de lucro interfiram ou entravem a promoção dos produtos bons, em última análise esses entraves econômicos agem como um desafio motivador, e o julgamento de valor fica para a posteridade: o joio e o trigo separam-se aos olhos da geração futura e os grandes gênios, que em vida passaram privações e até morreram esquecidos, recebem seu reconhecimento a posteriori. A História está cheia de exemplos de ‘vitórias’ fugazes, hoje relegadas ao esquecimento, e de autores e pintores geniais desprezados em vida.

Assim, agentes culturais diversos dão significado a suas vidas organizando, promovendo e divulgando eventos vários.

O espectador cultural:

E finalmente, há aquele que não cria nem promove e que no entanto aprecia intensamente a arte. Indivíduos assim identificam-se entre si e organizam-se em fãs clubes, cuja penetração varia desde o bate-papo informal com os amigos até a distribuição de zines e elaboração de congressos ou entidades mais ou menos sofisticadas, com a finalidade de admirar e cultuar o ídolo. Cito como exemplo o grupo de admiradores da série Jornada nas Estrelas.

Uma categoria em especial destaca-se por sua importância no resgate cultural de certas épocas ou certos ídolos: os colecionadores. O prazer de colecionar começa pela identificação com o ídolo, passa pelo orgulho de possuir objetos raros e culmina na satisfação de deter e divulgar conhecimento. Colecionadores contribuem significativamente para a preservação e para o resgate cultural de uma época ou arte específica.

Assim, na questão da identidade, a cultura elabora a identidade de quem faz, de quem divulga e de quem conhece um aspecto determinado dessa cultura. Enfim, ser alguém capaz – seja de fazer, de divulgar ou de conhecer arte – estabelece uma identidade pessoal que efetivamente enriquece uma existência.

O alienado cultural

Este é um agente às avessas, alguém que denuncia a incapacidade daquela sociedade em particular promover a integração de certos segmentos ou indivíduos. Freqüente nos governos ditatoriais, o alienado cultural evidencia a exclusão social, a opressão e a manipulação de segmentos menos poderosos nem por isso menos numerosos da sociedade.

Se a alienação cultural é um sintoma, o é antes de um doença social do que individual. Freqüentemente o alienado cultural expressa-se por meios próprios alternativos, através de uma sub-cultura, que as elites dominantes desvalorizam, desprezam e que podem adquirir proporções de verdadeira rebelião cultural. Foi o caso do movimento Impressionista na pintura, na França, e da Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil. E nesses casos pode ocorrer o fenômeno da ‘contra-cultura’.

Atualmente temos grafiteiros, descendentes diretos de pichadores marginalizados, que se autodenominam ‘cultura de rua’. E também os raps, as danças de rua, entre outros.

Esta polarização entre a elite e os excluídos dá origem a um movimento pendular entre os extremos da comunidade de tal sorte que a História da arte é a história de uma seqüência de movimentos de polaridade: depois do romantismo segue-se o realismo, após longos períodos de valorização do espiritual, segue-se um longo período de valorização do carnal etc.

A CULTURA A IDENTIDADE SOCIAL

Quem mais?

A consciência de SER pode gerar solidão caso não haja a consciência de PERTENCER, ou seja, de compartilhar a existência com outros.

Assim, o conhecimento de que outros também fazem, divulgam e apreciam o mesmo que o indivíduo, é o meio de integrá-lo à sociedade. Ser poeta é bom, mas ser um poeta brasileiro entre outros poetas brasileiros é melhor. A comparação inevitável com os outros é desafiadora e motivadora. Diga-se o mesmo para qualquer outra modalidade cultural. Ao prazer de criar, soma-se o prazer de cultivar um estilo próprio. Já não se trata mais de criar, divulgar ou apreciar arte, mas de criar, divulgar ou apreciar sob uma ótica diferente, peculiar, personalizada.

Esta identidade cultural, em diferentes níveis, vai alicerçando a consciência do povo. Fala-se e vivencia-se um música brasileira, porém há ritmos baianos e, dentro da música regionalista baiana, aprecia-se esta ou aquele determinada tendência. Nem por isso deixamos de sentir que existe uma musicalidade comum a todos os povos e a todas as eras, pois, além de universal, a música é transcendental, ou seja, dá-nos a sensação de união com a divindade.

Esse sentimento de transceder o espaço e o tempo está presente em todas as formas de manifestação cultural. É um sentimento atávico, inerente à espécie.

Este atavismo é decorrência da necessidade de comunicação, pois quem vive, comunica-se, e o homem que se comunica, o faz necessariamente através de certos meios e símbolos. Ora, a existência de meios e símbolos de comunicação são, em si, o alicerce da cultura – o jeito de ser – de um grupo.

A formação cultural de um grupo estabelece-se alicerçada nos fatores climáticos e geográficos inicialmente, passando pelas atividades de sobrevivência mais adequadas àquele grupo, pelo tipo de alimento disponível, e a seguir pela religião e atividades de lazer que se estabelecem em decorrência das primeiras condições citadas.

Assim, onde há frio, lê-se muito, come-se grande quantidade de gordura, a solidariedade é sinônimo de sobrevivência. Onde há calor exercita-se o corpo, come-se frutas frescas, impera o espírito de aventura. Há uma psicologia das montanhas diversa da psicologia das planícies; o montanhês sente segurança e proteção onde os nativos das planícies percebe perigos desconhecidos; o montanhês sente-se exposto e vulnerável na amplidão que, para o nativo das planícies é a essência mesmo do seu bem-estar no mundo. É o meio influenciando o homem e moldando-o à sua imagem, sendo a seguir também moldado e modificado por ele.

A mídia e as facilidades tecnicológicas modernas diminuíram os contrastes sem anular as diferenças. A comunicação entre os povos estimula a compreensão e o respeito mútuo, e enriquece a humanidade.

A CULTURA COMO PONTE ENTRE GERAÇÕES E EXTRATOS SOCIAIS

O fazer e o admirar a arte, utilizando-a como fator de integração social e formador de identidade, é comportamento transmitido de pai para filho, e começa no berço, ao som das primeiras cantigas de ninar e das primeiras histórias de fadas.

Muito há que se falar sobre as histórias de fadas, a linguagem que os adultos encontram para penetrar no universo infantil.

As histórias de fadas oferecem muito mais do que magia e encantamento à mente de crianças de todas as idades.

Os contos de fadas, trabalhados há séculos por gerações e gerações de crianças, têm uma sabedoria própria e são o veículo ideal para introduzar a criança em seu contexto cultural.

As histórias infantis refletem-se no psiquismo infantil em vários níveis, conscientes e inconscientes. A utilização destas histórias permite uma ampla abordagem da problemática infantil por várias razões:

a - a mais óbvia é a razão estética: sendo agradável, capta a atenção da criança.

b- é uma atividade lúdica que permite o desdobramento do tema utilizando a criatividade e a participação ativa da criança, podendo ser transformada em dramatização simples, peça teatral elaborada, pintura, letra de música e brincadeira de faz-de-conta.

c- contar uma história estabelece e/ou fortalece os vínculos afetivos entre quem conte e quem ouve. Através das interações não verbais que se estabelecem entre o narrador e o ouvinte, cria-se uma cumplicidade, uma empatia que fortalece a sensação de segurança e compreensão do outro por parte do narrador quanto do ouvinte.

d- ouvir histórias auxilia a criança a sentir-se incluída no mundo e integrada à realidade. Como os pais contam para ela que na sua idade ouviam histórias contadas pelos avós, e que ela poderá, por sua vez, contar a seus filhos, a criança pode identificar-se com os pais, projetar-se no futuro, modelar seus comportamentos e perceber-se como um elo vivo na cadeias de gerações.

e- as histórias ampliam o vocabulário infantil e transmitem por estímulos subliminares todo tipo de informação cultural e conhecimentos teóricos sobre a história, a geografia, a religião e os costumes dos povos.

A criança, ao aprender algo com o avô ou outro idoso, adquire respeito pela sabedoria adquirida, admira o outro, valoriza a tradição e deseja para si esta sabedoria enriquecida pelos anos. O ancião, por sua vez, ao ensinar, renova seu conhecimento , ao percebê-lo através dos olhos infantis; revive as boas lembranças, consolida sua auto-estima. No contato entre velhos e jovens verifica-se um enriquecimento mútuo: os velhos melhoram a atenção, a memória, a saúde e o humor; os jovens ganham em paciência e em humildade. Através da cultura, o conflito pode transformar-se em parceria, a tolerância dar lugar à integração dos novos passos no mesmo caminho antigo.

Uma cumplicidade estabelece-se entre pessoas de todas as idades e de todos os extratos sociais frente a uma manifestação cultural. Por meio de um elo invisível, já não se trata mais de ser rico ou pobre, branco, negro ou mestiço, rural ou urbano – trata-se de SER brasileiro, e neste termo ‘brasileiro’, ao som do Hino Nacional, todos sentem-se iguais.

A identificação dos diferentes segmentos da coletividade frente a uma equipe esportiva, defendendo o nome do país nos Jogos Olímpicos, em um campeonato mundial, ou frente a um filme que concorra a uma premiação internacional, cria um forte vínculo ante o qual desaparecem as diferenças menos significativas. Em torno do ideal cultural é possível unificar toda uma nação e motivá-la para um importante trabalho de desenvolvimento social – lembremos o que ocorreu em diversos países após a Segunda Grande Guerra.

No Brasil existem atualmente diversos grupos isolados trabalhando a cultura com a intenção de integrar à sociedade segmentos marginalizados – menores, doentes e idosos. No caso do idoso, os cursos e clubes de lazer para a Terceira Idade são um importante fator de melhora de qualidade de vida.

A solução cultural é a melhor arma de que dispomos para combater os graves problemas socioeconômicos de nosso país, pois a cultura interfere na autoestima de maneira surpreendente, atribuindo valor, identidade, disciplina e motivação para mudar. A cultura proporciona prazer em SER, FAZER e PERTENCER, sendo este o prazer sadio do bem viver, força capaz de contrapor-se ao medonho prazer das drogas e da tendência autodestruição para que se dirigem os excluídos sociais.

A CULTURA COMO TERAPIA

Do grego vem a palavra ‘catarse’, que quer dizer purificação.

A arte é uma forma de catarse, em todas as suas manifestações: literatura, teatro, música, canto, dança, pintura etc. E toda catarse tem um aspecto terapêutico.

Para o artista, a arte é uma forma de liberação emocional, sendo a criação uma forma elaborada e complexa de transformar o sofrimento em beleza, o objeto artistíco sendo a forma de comunicação do mundo interno do artista. Em alguns casos extremos, a solução final: comunicar-se ou enlouquecer.

Também para o espectador, que se projeta na obra admirada, a catarse acontece. E a emoção do esportista, e do torcedor, também são poderosas formas de catarse. Na emoção do momento, protegido pelo simbolismo cultural, pode o indivíduo soltar as emoções represadas em seu cotidiano. Exemplo impressionante de catarse popular aconteceu quando do falecimento de Airton Senna. Todas aquelas lágrimas, seguramente eram mais do que a tristeza pela perda do ídolo. O símbolo cultural tem esta plasticidade de prestar-se a diversas interpretações em vários níveis de complexidade psicológica.

No caso específico da saúde, podemos observar pela época da aposentadoria a eclosão de diversas doenças, com destaque para as depressões, decorrentes do sentimento de inutilidade e pela percepção da proximidade da morte. Também as lutas sociais pelo poder, as frustrações e, as desilusões geram toda sorte de sofrimento moral e físico.

É quando FAZER arte pode consolar aquele que não pode TER e levá-lo ao equilíbrio psíquico por SER alguém.

Grupos que se reúnem por um interesse cultural comum e permitem-se CRIAR obtém excelentes resultados. Ao fazer versos, cantar, pintar, representar, o indivíduo percebe aptidões inexploradas, e, entretido na atividade catártica, abandona o mau-humor, a depressão, esquece as dores, supera limitações e por vezes descobre talentos adormecidos.

A corrida atrás do dinheiro, a luta pela sobrevivência embota aos poucos a sensibilidade. É na aposentadoria que muitos se permitem liberar , ou descobrem pela primeira vez, a criatividade pelo prazer, desvinculada de qualquer vínculo prático ou monetário, e, como a criança, que vive intensamente o presente, o indivíduo recupera o amor pela vida, ingrediente principal da saúde.

A CULTURA COMO RESGATE DA CIDADANIA

Pelo exposto acima, concluímos que a cultura, em todos os seus aspectos, artísticos ou outros, tanto de criação, quanto de admiração e divulgação, tem como resultado fortalecer a identidade pessoal e social do indivíduo, bem como de integrá-lo em sua família e em sua comunidade, fornecendo-lhe, através do bem estar mental e social, condições de bem estar no mundo, ou seja, de saúde, em latu sensu.

O indicíduo comprometido com a cultura é feliz, portanto, pois sua vida adquire um significado útil.

Este é – ou deveria ser – o objetivo da sociedade humana: o bem estar do grupo alicerçada na felicidade de cada um.

SIMPATIAS NAS NOITES DE SAO JOAO BATISTA

Introdução

A cultura – somatória de costumes, tradições e valores - é um jeito próprio de ser, estar e sentir o mundo, ‘jeito’ este que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma característica.

Ora, SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povo.

Daí ser a cultura um forte agente de identificação pessoal e social, um modelo de comportamento que integra segmentos sociais e gerações, uma terapia efetiva que desperta os recursos internos do indivíduo e fomenta sua interação com o grupo e um fator essencial na promoção da saúde, na medida em que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades.

A percepção individual do mundo é influenciada pelo grupo. Aquilo que o grupo aprova ou valoriza tende a ser selecionado na percepção pessoal; já o que é rejeitado ou indiferente aos valores do grupo tem menor possibilidade de ser selecionado pela percepção do sujeito – e se for significativa para o sujeito, este o guarda para si ou o elabora de forma a adaptá-lo aos valores grupais, seja de foram lúdica, simbólica ou distorcida, no intuito de evitar a censura coletiva.

O indivíduo que consegue burlar a censura grupal e introduzir nela uma significativa mudança de valores adquire o poder de influenciar a História, daí o dizer-se que ‘os poetas são profetas’. Explica-se, assim, o medo que os governos autoritários e ditatoriais tem da elite cultural a a perseguição política acirrada que os representantes da cultura tem sofrido através dos séculos – por exemplo, queima de livros e de sábios nas fogueiras da Inquisição, acusados de bruxaria e de pacto com o demônio.

Os povos evoluem através de mudanças significativas em sua cultura e as mudanças acontecem rapidamente quando o clima político é de liberdade; caso contrário demora apenas mais uma pouquinho, o tempo de o pensamento, que é livre, romper os grilhões da intolerância.

A CULTURA E A IDENTIDADE PESSOAL

Quem sou?

A identidade alicerça-se em capacidades e em valores, no que somos capazes de compreender do mundo e no significado que damos às nossas vidas. Destaco a seguir quatro processos de a cultura influir na identidade personalizando a atuação individual:

O agente cultural:

O artista, seja ele escritor, pintor, cantor, compositor – e também o esportista – sente-se alguém. Alguém que é respeitado pelo que é capaz de realizar, e, na velhice, mesmo se incapaz de criar, por limitações decorrentes da idade (mãos trêmulas, declínio da voz, fraqueza muscular etc) é amiúde solicitado a transmitir suas vivências aos mais jovens. Desta forma, o indivíduo sente-se útil e é gratificante recordar as glórias passadas sentindo que contribui ainda para estimular e incentivar o ideal de uma vida.

O propagador cultural:

Há indivíduos que não criam, mas apreciam o belo, dedicando suas vidas a promover cultura. Assim, diz-se que ‘o crítico literário é um autor frustrado’, aforisma que pode ser estendido aos comentaristas de arte e de esportes, bem como às demais atividades críticas. Os mecenas são outra categoria de pessoas que extraem prazer estético da arte que promovem e não são capazes de criar.

Há que citar os que comercializam a arte, vendendo ou comprando os produtos culturais, grupo hoje em dia acrescido dos profissionais da mídia, com o poder de promoverem no mercado o que lhe convém, à revelia da qualidade. Ainda que interesses de lucro interfiram ou entravem a promoção dos produtos bons, em última análise esses entraves econômicos agem como um desafio motivador, e o julgamento de valor fica para a posteridade: o joio e o trigo separam-se aos olhos da geração futura e os grandes gênios, que em vida passaram privações e até morreram esquecidos, recebem seu reconhecimento a posteriori. A História está cheia de exemplos de ‘vitórias’ fugazes, hoje relegadas ao esquecimento, e de autores e pintores geniais desprezados em vida.

Assim, agentes culturais diversos dão significado a suas vidas organizando, promovendo e divulgando eventos vários.

O espectador cultural:

E finalmente, há aquele que não cria nem promove e que no entanto aprecia intensamente a arte. Indivíduos assim identificam-se entre si e organizam-se em fãs clubes, cuja penetração varia desde o bate-papo informal com os amigos até a distribuição de zines e elaboração de congressos ou entidades mais ou menos sofisticadas, com a finalidade de admirar e cultuar o ídolo. Cito como exemplo o grupo de admiradores da série Jornada nas Estrelas.

Uma categoria em especial destaca-se por sua importância no resgate cultural de certas épocas ou certos ídolos: os colecionadores. O prazer de colecionar começa pela identificação com o ídolo, passa pelo orgulho de possuir objetos raros e culmina na satisfação de deter e divulgar conhecimento. Colecionadores contribuem significativamente para a preservação e para o resgate cultural de uma época ou arte específica.

Assim, na questão da identidade, a cultura elabora a identidade de quem faz, de quem divulga e de quem conhece um aspecto determinado dessa cultura. Enfim, ser alguém capaz – seja de fazer, de divulgar ou de conhecer arte – estabelece uma identidade pessoal que efetivamente enriquece uma existência.

O alienado cultural

Este é um agente às avessas, alguém que denuncia a incapacidade daquela sociedade em particular promover a integração de certos segmentos ou indivíduos. Freqüente nos governos ditatoriais, o alienado cultural evidencia a exclusão social, a opressão e a manipulação de segmentos menos poderosos nem por isso menos numerosos da sociedade.

Se a alienação cultural é um sintoma, o é antes de um doença social do que individual. Freqüentemente o alienado cultural expressa-se por meios próprios alternativos, através de uma sub-cultura, que as elites dominantes desvalorizam, desprezam e que podem adquirir proporções de verdadeira rebelião cultural. Foi o caso do movimento Impressionista na pintura, na França, e da Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil. E nesses casos pode ocorrer o fenômeno da ‘contra-cultura’.

Atualmente temos grafiteiros, descendentes diretos de pichadores marginalizados, que se autodenominam ‘cultura de rua’. E também os raps, as danças de rua, entre outros.

Esta polarização entre a elite e os excluídos dá origem a um movimento pendular entre os extremos da comunidade de tal sorte que a História da arte é a história de uma seqüência de movimentos de polaridade: depois do romantismo segue-se o realismo, após longos períodos de valorização do espiritual, segue-se um longo período de valorização do carnal etc.

A CULTURA A IDENTIDADE SOCIAL

Quem mais?

A consciência de SER pode gerar solidão caso não haja a consciência de PERTENCER, ou seja, de compartilhar a existência com outros.

Assim, o conhecimento de que outros também fazem, divulgam e apreciam o mesmo que o indivíduo, é o meio de integrá-lo à sociedade. Ser poeta é bom, mas ser um poeta brasileiro entre outros poetas brasileiros é melhor. A comparação inevitável com os outros é desafiadora e motivadora. Diga-se o mesmo para qualquer outra modalidade cultural. Ao prazer de criar, soma-se o prazer de cultivar um estilo próprio. Já não se trata mais de criar, divulgar ou apreciar arte, mas de criar, divulgar ou apreciar sob uma ótica diferente, peculiar, personalizada.

Esta identidade cultural, em diferentes níveis, vai alicerçando a consciência do povo. Fala-se e vivencia-se um música brasileira, porém há ritmos baianos e, dentro da música regionalista baiana, aprecia-se esta ou aquele determinada tendência. Nem por isso deixamos de sentir que existe uma musicalidade comum a todos os povos e a todas as eras, pois, além de universal, a música é transcendental, ou seja, dá-nos a sensação de união com a divindade.

Esse sentimento de transceder o espaço e o tempo está presente em todas as formas de manifestação cultural. É um sentimento atávico, inerente à espécie.

Este atavismo é decorrência da necessidade de comunicação, pois quem vive, comunica-se, e o homem que se comunica, o faz necessariamente através de certos meios e símbolos. Ora, a existência de meios e símbolos de comunicação são, em si, o alicerce da cultura – o jeito de ser – de um grupo.

A formação cultural de um grupo estabelece-se alicerçada nos fatores climáticos e geográficos inicialmente, passando pelas atividades de sobrevivência mais adequadas àquele grupo, pelo tipo de alimento disponível, e a seguir pela religião e atividades de lazer que se estabelecem em decorrência das primeiras condições citadas.

Assim, onde há frio, lê-se muito, come-se grande quantidade de gordura, a solidariedade é sinônimo de sobrevivência. Onde há calor exercita-se o corpo, come-se frutas frescas, impera o espírito de aventura. Há uma psicologia das montanhas diversa da psicologia das planícies; o montanhês sente segurança e proteção onde os nativos das planícies percebe perigos desconhecidos; o montanhês sente-se exposto e vulnerável na amplidão que, para o nativo das planícies é a essência mesmo do seu bem-estar no mundo. É o meio influenciando o homem e moldando-o à sua imagem, sendo a seguir também moldado e modificado por ele.

A mídia e as facilidades tecnicológicas modernas diminuíram os contrastes sem anular as diferenças. A comunicação entre os povos estimula a compreensão e o respeito mútuo, e enriquece a humanidade.

A CULTURA COMO PONTE ENTRE GERAÇÕES E EXTRATOS SOCIAIS

O fazer e o admirar a arte, utilizando-a como fator de integração social e formador de identidade, é comportamento transmitido de pai para filho, e começa no berço, ao som das primeiras cantigas de ninar e das primeiras histórias de fadas.

Muito há que se falar sobre as histórias de fadas, a linguagem que os adultos encontram para penetrar no universo infantil.

As histórias de fadas oferecem muito mais do que magia e encantamento à mente de crianças de todas as idades.

Os contos de fadas, trabalhados há séculos por gerações e gerações de crianças, têm uma sabedoria própria e são o veículo ideal para introduzar a criança em seu contexto cultural.

As histórias infantis refletem-se no psiquismo infantil em vários níveis, conscientes e inconscientes. A utilização destas histórias permite uma ampla abordagem da problemática infantil por várias razões:

a - a mais óbvia é a razão estética: sendo agradável, capta a atenção da criança.

b- é uma atividade lúdica que permite o desdobramento do tema utilizando a criatividade e a participação ativa da criança, podendo ser transformada em dramatização simples, peça teatral elaborada, pintura, letra de música e brincadeira de faz-de-conta.

c- contar uma história estabelece e/ou fortalece os vínculos afetivos entre quem conte e quem ouve. Através das interações não verbais que se estabelecem entre o narrador e o ouvinte, cria-se uma cumplicidade, uma empatia que fortalece a sensação de segurança e compreensão do outro por parte do narrador quanto do ouvinte.

d- ouvir histórias auxilia a criança a sentir-se incluída no mundo e integrada à realidade. Como os pais contam para ela que na sua idade ouviam histórias contadas pelos avós, e que ela poderá, por sua vez, contar a seus filhos, a criança pode identificar-se com os pais, projetar-se no futuro, modelar seus comportamentos e perceber-se como um elo vivo na cadeias de gerações.

e- as histórias ampliam o vocabulário infantil e transmitem por estímulos subliminares todo tipo de informação cultural e conhecimentos teóricos sobre a história, a geografia, a religião e os costumes dos povos.

A criança, ao aprender algo com o avô ou outro idoso, adquire respeito pela sabedoria adquirida, admira o outro, valoriza a tradição e deseja para si esta sabedoria enriquecida pelos anos. O ancião, por sua vez, ao ensinar, renova seu conhecimento , ao percebê-lo através dos olhos infantis; revive as boas lembranças, consolida sua auto-estima. No contato entre velhos e jovens verifica-se um enriquecimento mútuo: os velhos melhoram a atenção, a memória, a saúde e o humor; os jovens ganham em paciência e em humildade. Através da cultura, o conflito pode transformar-se em parceria, a tolerância dar lugar à integração dos novos passos no mesmo caminho antigo.

Uma cumplicidade estabelece-se entre pessoas de todas as idades e de todos os extratos sociais frente a uma manifestação cultural. Por meio de um elo invisível, já não se trata mais de ser rico ou pobre, branco, negro ou mestiço, rural ou urbano – trata-se de SER brasileiro, e neste termo ‘brasileiro’, ao som do Hino Nacional, todos sentem-se iguais.

A identificação dos diferentes segmentos da coletividade frente a uma equipe esportiva, defendendo o nome do país nos Jogos Olímpicos, em um campeonato mundial, ou frente a um filme que concorra a uma premiação internacional, cria um forte vínculo ante o qual desaparecem as diferenças menos significativas. Em torno do ideal cultural é possível unificar toda uma nação e motivá-la para um importante trabalho de desenvolvimento social – lembremos o que ocorreu em diversos países após a Segunda Grande Guerra.

No Brasil existem atualmente diversos grupos isolados trabalhando a cultura com a intenção de integrar à sociedade segmentos marginalizados – menores, doentes e idosos. No caso do idoso, os cursos e clubes de lazer para a Terceira Idade são um importante fator de melhora de qualidade de vida.

A solução cultural é a melhor arma de que dispomos para combater os graves problemas socioeconômicos de nosso país, pois a cultura interfere na autoestima de maneira surpreendente, atribuindo valor, identidade, disciplina e motivação para mudar. A cultura proporciona prazer em SER, FAZER e PERTENCER, sendo este o prazer sadio do bem viver, força capaz de contrapor-se ao medonho prazer das drogas e da tendência autodestruição para que se dirigem os excluídos sociais.

A CULTURA COMO TERAPIA

Do grego vem a palavra ‘catarse’, que quer dizer purificação.

A arte é uma forma de catarse, em todas as suas manifestações: literatura, teatro, música, canto, dança, pintura etc. E toda catarse tem um aspecto terapêutico.

Para o artista, a arte é uma forma de liberação emocional, sendo a criação uma forma elaborada e complexa de transformar o sofrimento em beleza, o objeto artistíco sendo a forma de comunicação do mundo interno do artista. Em alguns casos extremos, a solução final: comunicar-se ou enlouquecer.

Também para o espectador, que se projeta na obra admirada, a catarse acontece. E a emoção do esportista, e do torcedor, também são poderosas formas de catarse. Na emoção do momento, protegido pelo simbolismo cultural, pode o indivíduo soltar as emoções represadas em seu cotidiano. Exemplo impressionante de catarse popular aconteceu quando do falecimento de Airton Senna. Todas aquelas lágrimas, seguramente eram mais do que a tristeza pela perda do ídolo. O símbolo cultural tem esta plasticidade de prestar-se a diversas interpretações em vários níveis de complexidade psicológica.

No caso específico da saúde, podemos observar pela época da aposentadoria a eclosão de diversas doenças, com destaque para as depressões, decorrentes do sentimento de inutilidade e pela percepção da proximidade da morte. Também as lutas sociais pelo poder, as frustrações e, as desilusões geram toda sorte de sofrimento moral e físico.

É quando FAZER arte pode consolar aquele que não pode TER e levá-lo ao equilíbrio psíquico por SER alguém.

Grupos que se reúnem por um interesse cultural comum e permitem-se CRIAR obtém excelentes resultados. Ao fazer versos, cantar, pintar, representar, o indivíduo percebe aptidões inexploradas, e, entretido na atividade catártica, abandona o mau-humor, a depressão, esquece as dores, supera limitações e por vezes descobre talentos adormecidos.

A corrida atrás do dinheiro, a luta pela sobrevivência embota aos poucos a sensibilidade. É na aposentadoria que muitos se permitem liberar , ou descobrem pela primeira vez, a criatividade pelo prazer, desvinculada de qualquer vínculo prático ou monetário, e, como a criança, que vive intensamente o presente, o indivíduo recupera o amor pela vida, ingrediente principal da saúde.

A CULTURA COMO RESGATE DA CIDADANIA

Pelo exposto acima, concluímos que a cultura, em todos os seus aspectos, artísticos ou outros, tanto de criação, quanto de admiração e divulgação, tem como resultado fortalecer a identidade pessoal e social do indivíduo, bem como de integrá-lo em sua família e em sua comunidade, fornecendo-lhe, através do bem estar mental e social, condições de bem estar no mundo, ou seja, de saúde, em latu sensu.

O indicíduo comprometido com a cultura é feliz, portanto, pois sua vida adquire um significado útil.

Este é – ou deveria ser – o objetivo da sociedade humana: o bem estar do grupo alicerçada na felicidade de cada um.

SOBRE A IMPORTANCIA DA CULTURA COM C E NAO CULTURA COM K COLABORAÇÃO SKLLE CAJAZEIRAS PB PREOCUPADO COM A SUA ELEGANCIA MAS NAO ESQUECENDO OS VALORES DE NOSSA CULTURA

Introdução

A cultura – somatória de costumes, tradições e valores - é um jeito próprio de ser, estar e sentir o mundo, ‘jeito’ este que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma característica.

Ora, SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povo.

Daí ser a cultura um forte agente de identificação pessoal e social, um modelo de comportamento que integra segmentos sociais e gerações, uma terapia efetiva que desperta os recursos internos do indivíduo e fomenta sua interação com o grupo e um fator essencial na promoção da saúde, na medida em que o indivíduo se realiza como pessoa e expande suas potencialidades.

A percepção individual do mundo é influenciada pelo grupo. Aquilo que o grupo aprova ou valoriza tende a ser selecionado na percepção pessoal; já o que é rejeitado ou indiferente aos valores do grupo tem menor possibilidade de ser selecionado pela percepção do sujeito – e se for significativa para o sujeito, este o guarda para si ou o elabora de forma a adaptá-lo aos valores grupais, seja de foram lúdica, simbólica ou distorcida, no intuito de evitar a censura coletiva.

O indivíduo que consegue burlar a censura grupal e introduzir nela uma significativa mudança de valores adquire o poder de influenciar a História, daí o dizer-se que ‘os poetas são profetas’. Explica-se, assim, o medo que os governos autoritários e ditatoriais tem da elite cultural a a perseguição política acirrada que os representantes da cultura tem sofrido através dos séculos – por exemplo, queima de livros e de sábios nas fogueiras da Inquisição, acusados de bruxaria e de pacto com o demônio.

Os povos evoluem através de mudanças significativas em sua cultura e as mudanças acontecem rapidamente quando o clima político é de liberdade; caso contrário demora apenas mais uma pouquinho, o tempo de o pensamento, que é livre, romper os grilhões da intolerância.

A CULTURA E A IDENTIDADE PESSOAL

Quem sou?

A identidade alicerça-se em capacidades e em valores, no que somos capazes de compreender do mundo e no significado que damos às nossas vidas. Destaco a seguir quatro processos de a cultura influir na identidade personalizando a atuação individual:

O agente cultural:

O artista, seja ele escritor, pintor, cantor, compositor – e também o esportista – sente-se alguém. Alguém que é respeitado pelo que é capaz de realizar, e, na velhice, mesmo se incapaz de criar, por limitações decorrentes da idade (mãos trêmulas, declínio da voz, fraqueza muscular etc) é amiúde solicitado a transmitir suas vivências aos mais jovens. Desta forma, o indivíduo sente-se útil e é gratificante recordar as glórias passadas sentindo que contribui ainda para estimular e incentivar o ideal de uma vida.

O propagador cultural:

Há indivíduos que não criam, mas apreciam o belo, dedicando suas vidas a promover cultura. Assim, diz-se que ‘o crítico literário é um autor frustrado’, aforisma que pode ser estendido aos comentaristas de arte e de esportes, bem como às demais atividades críticas. Os mecenas são outra categoria de pessoas que extraem prazer estético da arte que promovem e não são capazes de criar.

Há que citar os que comercializam a arte, vendendo ou comprando os produtos culturais, grupo hoje em dia acrescido dos profissionais da mídia, com o poder de promoverem no mercado o que lhe convém, à revelia da qualidade. Ainda que interesses de lucro interfiram ou entravem a promoção dos produtos bons, em última análise esses entraves econômicos agem como um desafio motivador, e o julgamento de valor fica para a posteridade: o joio e o trigo separam-se aos olhos da geração futura e os grandes gênios, que em vida passaram privações e até morreram esquecidos, recebem seu reconhecimento a posteriori. A História está cheia de exemplos de ‘vitórias’ fugazes, hoje relegadas ao esquecimento, e de autores e pintores geniais desprezados em vida.

Assim, agentes culturais diversos dão significado a suas vidas organizando, promovendo e divulgando eventos vários.

O espectador cultural:

E finalmente, há aquele que não cria nem promove e que no entanto aprecia intensamente a arte. Indivíduos assim identificam-se entre si e organizam-se em fãs clubes, cuja penetração varia desde o bate-papo informal com os amigos até a distribuição de zines e elaboração de congressos ou entidades mais ou menos sofisticadas, com a finalidade de admirar e cultuar o ídolo. Cito como exemplo o grupo de admiradores da série Jornada nas Estrelas.

Uma categoria em especial destaca-se por sua importância no resgate cultural de certas épocas ou certos ídolos: os colecionadores. O prazer de colecionar começa pela identificação com o ídolo, passa pelo orgulho de possuir objetos raros e culmina na satisfação de deter e divulgar conhecimento. Colecionadores contribuem significativamente para a preservação e para o resgate cultural de uma época ou arte específica.

Assim, na questão da identidade, a cultura elabora a identidade de quem faz, de quem divulga e de quem conhece um aspecto determinado dessa cultura. Enfim, ser alguém capaz – seja de fazer, de divulgar ou de conhecer arte – estabelece uma identidade pessoal que efetivamente enriquece uma existência.

O alienado cultural

Este é um agente às avessas, alguém que denuncia a incapacidade daquela sociedade em particular promover a integração de certos segmentos ou indivíduos. Freqüente nos governos ditatoriais, o alienado cultural evidencia a exclusão social, a opressão e a manipulação de segmentos menos poderosos nem por isso menos numerosos da sociedade.

Se a alienação cultural é um sintoma, o é antes de um doença social do que individual. Freqüentemente o alienado cultural expressa-se por meios próprios alternativos, através de uma sub-cultura, que as elites dominantes desvalorizam, desprezam e que podem adquirir proporções de verdadeira rebelião cultural. Foi o caso do movimento Impressionista na pintura, na França, e da Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil. E nesses casos pode ocorrer o fenômeno da ‘contra-cultura’.

Atualmente temos grafiteiros, descendentes diretos de pichadores marginalizados, que se autodenominam ‘cultura de rua’. E também os raps, as danças de rua, entre outros.

Esta polarização entre a elite e os excluídos dá origem a um movimento pendular entre os extremos da comunidade de tal sorte que a História da arte é a história de uma seqüência de movimentos de polaridade: depois do romantismo segue-se o realismo, após longos períodos de valorização do espiritual, segue-se um longo período de valorização do carnal etc.

A CULTURA A IDENTIDADE SOCIAL

Quem mais?

A consciência de SER pode gerar solidão caso não haja a consciência de PERTENCER, ou seja, de compartilhar a existência com outros.

Assim, o conhecimento de que outros também fazem, divulgam e apreciam o mesmo que o indivíduo, é o meio de integrá-lo à sociedade. Ser poeta é bom, mas ser um poeta brasileiro entre outros poetas brasileiros é melhor. A comparação inevitável com os outros é desafiadora e motivadora. Diga-se o mesmo para qualquer outra modalidade cultural. Ao prazer de criar, soma-se o prazer de cultivar um estilo próprio. Já não se trata mais de criar, divulgar ou apreciar arte, mas de criar, divulgar ou apreciar sob uma ótica diferente, peculiar, personalizada.

Esta identidade cultural, em diferentes níveis, vai alicerçando a consciência do povo. Fala-se e vivencia-se um música brasileira, porém há ritmos baianos e, dentro da música regionalista baiana, aprecia-se esta ou aquele determinada tendência. Nem por isso deixamos de sentir que existe uma musicalidade comum a todos os povos e a todas as eras, pois, além de universal, a música é transcendental, ou seja, dá-nos a sensação de união com a divindade.

Esse sentimento de transceder o espaço e o tempo está presente em todas as formas de manifestação cultural. É um sentimento atávico, inerente à espécie.

Este atavismo é decorrência da necessidade de comunicação, pois quem vive, comunica-se, e o homem que se comunica, o faz necessariamente através de certos meios e símbolos. Ora, a existência de meios e símbolos de comunicação são, em si, o alicerce da cultura – o jeito de ser – de um grupo.

A formação cultural de um grupo estabelece-se alicerçada nos fatores climáticos e geográficos inicialmente, passando pelas atividades de sobrevivência mais adequadas àquele grupo, pelo tipo de alimento disponível, e a seguir pela religião e atividades de lazer que se estabelecem em decorrência das primeiras condições citadas.

Assim, onde há frio, lê-se muito, come-se grande quantidade de gordura, a solidariedade é sinônimo de sobrevivência. Onde há calor exercita-se o corpo, come-se frutas frescas, impera o espírito de aventura. Há uma psicologia das montanhas diversa da psicologia das planícies; o montanhês sente segurança e proteção onde os nativos das planícies percebe perigos desconhecidos; o montanhês sente-se exposto e vulnerável na amplidão que, para o nativo das planícies é a essência mesmo do seu bem-estar no mundo. É o meio influenciando o homem e moldando-o à sua imagem, sendo a seguir também moldado e modificado por ele.

A mídia e as facilidades tecnicológicas modernas diminuíram os contrastes sem anular as diferenças. A comunicação entre os povos estimula a compreensão e o respeito mútuo, e enriquece a humanidade.

A CULTURA COMO PONTE ENTRE GERAÇÕES E EXTRATOS SOCIAIS

O fazer e o admirar a arte, utilizando-a como fator de integração social e formador de identidade, é comportamento transmitido de pai para filho, e começa no berço, ao som das primeiras cantigas de ninar e das primeiras histórias de fadas.

Muito há que se falar sobre as histórias de fadas, a linguagem que os adultos encontram para penetrar no universo infantil.

As histórias de fadas oferecem muito mais do que magia e encantamento à mente de crianças de todas as idades.

Os contos de fadas, trabalhados há séculos por gerações e gerações de crianças, têm uma sabedoria própria e são o veículo ideal para introduzar a criança em seu contexto cultural.

As histórias infantis refletem-se no psiquismo infantil em vários níveis, conscientes e inconscientes. A utilização destas histórias permite uma ampla abordagem da problemática infantil por várias razões:

a - a mais óbvia é a razão estética: sendo agradável, capta a atenção da criança.

b- é uma atividade lúdica que permite o desdobramento do tema utilizando a criatividade e a participação ativa da criança, podendo ser transformada em dramatização simples, peça teatral elaborada, pintura, letra de música e brincadeira de faz-de-conta.

c- contar uma história estabelece e/ou fortalece os vínculos afetivos entre quem conte e quem ouve. Através das interações não verbais que se estabelecem entre o narrador e o ouvinte, cria-se uma cumplicidade, uma empatia que fortalece a sensação de segurança e compreensão do outro por parte do narrador quanto do ouvinte.

d- ouvir histórias auxilia a criança a sentir-se incluída no mundo e integrada à realidade. Como os pais contam para ela que na sua idade ouviam histórias contadas pelos avós, e que ela poderá, por sua vez, contar a seus filhos, a criança pode identificar-se com os pais, projetar-se no futuro, modelar seus comportamentos e perceber-se como um elo vivo na cadeias de gerações.

e- as histórias ampliam o vocabulário infantil e transmitem por estímulos subliminares todo tipo de informação cultural e conhecimentos teóricos sobre a história, a geografia, a religião e os costumes dos povos.

A criança, ao aprender algo com o avô ou outro idoso, adquire respeito pela sabedoria adquirida, admira o outro, valoriza a tradição e deseja para si esta sabedoria enriquecida pelos anos. O ancião, por sua vez, ao ensinar, renova seu conhecimento , ao percebê-lo através dos olhos infantis; revive as boas lembranças, consolida sua auto-estima. No contato entre velhos e jovens verifica-se um enriquecimento mútuo: os velhos melhoram a atenção, a memória, a saúde e o humor; os jovens ganham em paciência e em humildade. Através da cultura, o conflito pode transformar-se em parceria, a tolerância dar lugar à integração dos novos passos no mesmo caminho antigo.

Uma cumplicidade estabelece-se entre pessoas de todas as idades e de todos os extratos sociais frente a uma manifestação cultural. Por meio de um elo invisível, já não se trata mais de ser rico ou pobre, branco, negro ou mestiço, rural ou urbano – trata-se de SER brasileiro, e neste termo ‘brasileiro’, ao som do Hino Nacional, todos sentem-se iguais.

A identificação dos diferentes segmentos da coletividade frente a uma equipe esportiva, defendendo o nome do país nos Jogos Olímpicos, em um campeonato mundial, ou frente a um filme que concorra a uma premiação internacional, cria um forte vínculo ante o qual desaparecem as diferenças menos significativas. Em torno do ideal cultural é possível unificar toda uma nação e motivá-la para um importante trabalho de desenvolvimento social – lembremos o que ocorreu em diversos países após a Segunda Grande Guerra.

No Brasil existem atualmente diversos grupos isolados trabalhando a cultura com a intenção de integrar à sociedade segmentos marginalizados – menores, doentes e idosos. No caso do idoso, os cursos e clubes de lazer para a Terceira Idade são um importante fator de melhora de qualidade de vida.

A solução cultural é a melhor arma de que dispomos para combater os graves problemas socioeconômicos de nosso país, pois a cultura interfere na autoestima de maneira surpreendente, atribuindo valor, identidade, disciplina e motivação para mudar. A cultura proporciona prazer em SER, FAZER e PERTENCER, sendo este o prazer sadio do bem viver, força capaz de contrapor-se ao medonho prazer das drogas e da tendência autodestruição para que se dirigem os excluídos sociais.

A CULTURA COMO TERAPIA

Do grego vem a palavra ‘catarse’, que quer dizer purificação.

A arte é uma forma de catarse, em todas as suas manifestações: literatura, teatro, música, canto, dança, pintura etc. E toda catarse tem um aspecto terapêutico.

Para o artista, a arte é uma forma de liberação emocional, sendo a criação uma forma elaborada e complexa de transformar o sofrimento em beleza, o objeto artistíco sendo a forma de comunicação do mundo interno do artista. Em alguns casos extremos, a solução final: comunicar-se ou enlouquecer.

Também para o espectador, que se projeta na obra admirada, a catarse acontece. E a emoção do esportista, e do torcedor, também são poderosas formas de catarse. Na emoção do momento, protegido pelo simbolismo cultural, pode o indivíduo soltar as emoções represadas em seu cotidiano. Exemplo impressionante de catarse popular aconteceu quando do falecimento de Airton Senna. Todas aquelas lágrimas, seguramente eram mais do que a tristeza pela perda do ídolo. O símbolo cultural tem esta plasticidade de prestar-se a diversas interpretações em vários níveis de complexidade psicológica.

No caso específico da saúde, podemos observar pela época da aposentadoria a eclosão de diversas doenças, com destaque para as depressões, decorrentes do sentimento de inutilidade e pela percepção da proximidade da morte. Também as lutas sociais pelo poder, as frustrações e, as desilusões geram toda sorte de sofrimento moral e físico.

É quando FAZER arte pode consolar aquele que não pode TER e levá-lo ao equilíbrio psíquico por SER alguém.

Grupos que se reúnem por um interesse cultural comum e permitem-se CRIAR obtém excelentes resultados. Ao fazer versos, cantar, pintar, representar, o indivíduo percebe aptidões inexploradas, e, entretido na atividade catártica, abandona o mau-humor, a depressão, esquece as dores, supera limitações e por vezes descobre talentos adormecidos.

A corrida atrás do dinheiro, a luta pela sobrevivência embota aos poucos a sensibilidade. É na aposentadoria que muitos se permitem liberar , ou descobrem pela primeira vez, a criatividade pelo prazer, desvinculada de qualquer vínculo prático ou monetário, e, como a criança, que vive intensamente o presente, o indivíduo recupera o amor pela vida, ingrediente principal da saúde.

A CULTURA COMO RESGATE DA CIDADANIA

Pelo exposto acima, concluímos que a cultura, em todos os seus aspectos, artísticos ou outros, tanto de criação, quanto de admiração e divulgação, tem como resultado fortalecer a identidade pessoal e social do indivíduo, bem como de integrá-lo em sua família e em sua comunidade, fornecendo-lhe, através do bem estar mental e social, condições de bem estar no mundo, ou seja, de saúde, em latu sensu.

O indicíduo comprometido com a cultura é feliz, portanto, pois sua vida adquire um significado útil.

Este é – ou deveria ser – o objetivo da sociedade humana: o bem estar do grupo alicerçada na felicidade de cada um.

O QUE NAO PODE FALTAR NUMA FESTA DE SAO JOÃO DADOS CULTURAIS DA DICAL FIAT FIDARE SEGUNDO O OSVALDO MARTINS

Festa junina que se preze tem que ter:

Fogueira, balões (de enfeite), música, dança, comida típica.

Alguns dos principais símbolos da festa junina:

Fogueiras: todos se reúnem par dançar e comemorar em volta da fogueira!

A fogueira tem outros significados milenares: proteção contra maus espíritos, purificação, agradecimento e homenagem aos santos da Festa(Santo Antônio, São João e São Pedro Santo Antônio).

Fogos de artifício: Segundo a tradição popular, o barulho dos fogos de artifício espanta maus espíritos e acorda São João para a festa.

Balões: Simbolizam a oferenda aos céus para a realização de pedidos ou agradecimento de desejos satisfeitos. Porém soltar balões é bem perigoso, pode causar grandes incêndios. Uma boa solução é confeccionar balões coloridos para enfeitar a festa.

Lavagem do santo: A tradicional lavagem de São João, no dia 24 de junho, é para simbolizar o batismo. Segundo a crença popular, no momento da lavagem a água do rio passa a ter poderes de cura. É por isso que os participantes molham os pés, o rosto e outras partes do corpo e guardam um pouco de sua água.

Levantamento do mastro: O mastro de São João é fincado no solo simbolizando o desejo de fertilidade da terra, de boa colheita. Apesar de ser "de São João", os três santos homenageados estão representados em sua ponta.

Casamento caipira: Uma das mais divertidas tradições das festas juninas é o casamento caipira – também chamado de "casório matuto" ou casamento na roça. A representação é cheia de brincadeira e gozações. A história sofre pequenas variações, mas o enredo é sempre o mesmo: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noivo a se casar com ela. Desesperado, o noivo tenta fugir, mas é impedido pelo delegado e seus soldados, que arrastam o "condenado" ao altar e vigiam a cerimônia. Depois que o casamento é realizado, inicia-se a quadrilha.

Os diálogos podem ser criados livremente, desde que as personagens se preocupem em carregar bastante no sotaque caipira.

Depois de realizado o casamento todos vão comemorar e começa a Quadrilha!

Pau-de-sebo: É uma das brincadeiras mais comuns das festas juninas e tem origem portuguesa. Prêmios são colocados na ponta de um mastro engraxado com sebo. Ganha quem conseguir escalar o mastro, que tem no mínimo 5 metros de altura, e pegar a prenda.

Quadrilha: Em 1808, com a chegada da Corte portuguesa ao Brasil, difundiu-se, entre outras coisas, uma dança de origem francesa que logo caiu no gosto popular e foi incorporada às festas juninas: a quadrilha. Além dela, atualmente também são comuns folguedos e danças específicas de cada região do país.

Na quadrilha, homens e mulheres, de braços dados, entram em fila, puxados pelo "marcante" e pelo "contramarcante", que determinam a ordem dos passos.

Significado de alguns comandos da quadrilha (origem francesa):

- Balancê (Balancer): Os casais dançam juntos balançando em seus lugares.

- Cumprimento vis-à-vis; anavan; tu (Vis-a-vis; en avant; tout): Em filas defronte uma da outra, homens e mulheres avançam até se encontrar e se cumprimentam.

- Anarriê (En arrière): Homens e mulheres voltam a seus lugares.

Balancê com seus pares. Tur (Tour):Os pares, rodando, dão uma volta, no mesmo lugar.

Otrefoá (Autrefois):Repetem o Balancê.

Viravortê: Em círculo, cada cavalheiro passa a dama para o cavalheiro de trás. O mesmo passo é repetido até que todas alcancem seus pares.

Caminho da roça - As damas vão puxando os cavalheiros formando um grande círculo e depois voltando para a formação em fila.

Olha a chuva! - Os pares dão meia volta.

Já passou! - Todos fazem meia volta novamente dizendo:"Ehh!"

Olha o túnel - Um par coloca os braços para o alto segurando as mãos formando um túnel e os demais vão passando por baixo e se colocando adiante na mesma posição, alongando o túnel.

- Cestinha de flores: As damas levantam os braços por cima dos ombros e dão as mãos aos seus cavalheiros

BOLO DE MACAXEIRA

Ingredientes:
1½ kg de mandioca ralada
½ copo (tipo americano) de água
2 xícaras (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de manteiga
5 ovos
1 colher (sobremesa) de canela em pó
½ xícara (chá) de queijo ralado
½ xícara (chá) de coco ralado
1 pitada de sal


Modo de preparo:
Numa tigela, coloque a mandioca e junte a água.
Misture bem, passe por uma peneira fina e deixe escorrer por 5 minutos para retirar todo o excesso de polvilho da mandioca.
Despeje a massa peneirada numa outra tigela, junte o açúcar e mexa até que ele se dissolva. A seguir, junte a manteiga derretida, mexa bem, acrescente os ovos batidos, a canela, o queijo, o coco e o sal.
Leve o bolo para assar em forno médio pré-aquecido por 45 minutos, ou até que, enfiando um palito, ele saia limpo. Retire do forno, espere esfriar, corte em pedaços e sirva.


Veja mais receitas deliciosas.

BOLO DE BATATA DOCE UMA CORTESIA DO RESTAURANTE BOI NA BRA

Ingredientes:
1 quilo de batata doce cozidas e amassadas; 3 xícaras de açúcar; 4 gemas; leite côco; 120 g de manteiga; 100 g de castanhas torradas e moídas; 1 xícara de farinha de trigo; 1 colher de chá de fermento; 2 claras em neve.


Modo de preparo:
Junte a batata com todos os ingredientes. Se ficar pesado, junte um pouco de leite de vaca. Bata bem e coloque, por último, as claras em neve. Forno quente em forma untada.

Veja mais receitas deliciosas.
Ingredientes:
6 espigas de milho verde; 2 xícaras (de chá) de leite; 2 colheres (de sopa) de margarina derretida; 2 xícaras (de chá) de açúcar; quatro ovos; uma colher (de café) de canela em pó; uma colher (de sobremesa) de fermento em pó

Modo de preparo:
Retirar os grãos de milho verde com uma faca afiada, cortando-os rente ao sabugo. Coloque no liquidificador o milho e o leite e bata muito bem. Junte os ovos, o açúcar, a canela e a margarina, batendo até ficar uma mistura homogênea.
Finalmente acrescente o fermento. Unte muito bem uma assadeira com margarina. Leve ao forno por aproximadamente 40 minutos. Deixe esfriar e corte em quadrinhos. Leva de duas a três horas para esfriar.


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BOLO DE BROACA PRA NORDESTINO LASCADO

Ingredientes:
- 700g de farinha de trigo
- 300g de fubá
- 1 pitada de sal
- 1 colher (chá) de erva doce
- 150g de açúcar
- 2 ovos
- 100g de manteiga ou margarina
- 100g de fermento para pão
- ½ litro de água


Modo de preparo:
Fazer uma "esponja":

Em um recipiente, esfarele o fermento e adicione o sal. Misture até obter um líquido. Junte um pouco da água morna e 2 colheres (sopa) de farinha. Misture e deixe descansar por cerca de 5 minutos coberta com um pano. A seguir, misture o restante da água e reserve.
MASSA
Em um recipiente, coloque a farinha, o fubá, o açúcar (peneirados), a erva doce, a manteiga, os ovos levemente batidos e a esponja.
Misture com as mãos (neste momento, se necessário, acrescente mais farinha). Sove sobre uma superfície lisa, sempre polvilhando farinha. Deixe descansar por 5 a 10 minutos.
Divida a massa em duas partes e modele as broas. Coloque em uma assadeira (não precisa untar). Polvilhe fubá sobre elas. Deixe descansar até dobrar de volume (aproximadamente 35 a 40 minutos).
Leve ao forno 180°C por 35 a 40 minutos.

CANJICA COMO SE FAZ A VERDADEIRA CANJICA DO MILHO VERDE

Ingredientes:
2 xícaras de chá de milho p/ canjica, Leite, 2 xícaras de chá de açúcar Canela em pedaços ou em pó, cravo-da-índia ,Canela em pó.

Modo de preparo:
Na véspera, coloque o milho de molho numa tigela com água.
No dia seguinte, escorra o milho, passe-o para uma panela de pressão, cubra com água e leve ao fogo. Deixe esfriar até poder abrir a panela, verifique se o milho já está macio. Se não estiver, cozinhe mais um pouco.
Depois, junte leite suficiente para cobrir todo o milho. Coloque o açúcar, a canela e cravos-da-índia a gosto e cozinhe em fogo mínimo, mexendo de vez em quando com a colher de pau até obter um caldo grosso e saboroso. Deixe esfriar. Na hora de servir, polvilhe a canela em pó.

FOLCLORE NESTE PERIODO JUNINO AQUI TEMOS CULTURA PRA VOCES AMIGOS DO NOSSO ALMANAQUE DO SERTAO

A palavra Folclore, segundo o dicionário significa conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções. ( veja mais no Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, Editora Nova Fronteira)
Folclore é tudo que simboliza os hábitos do povo, que foram conservados através do tempo, como conhecimento passado de geração em geração, por meio de lendas, canções, mitos, hábitos (incluindo comidas e festas) , utensílios, brincadeiras, enfeites.
Para conhecermos a história de um povo, de um país ou de uma região do país é importante que conheçamos a sua cultura, suas tradições, ou seja o seu folclore. O folclore é também uma forma de manifestação cultural dos povos.
No Brasil o folclore recebe influências determinante dos povos que aqui já habitavam como os índios, e os que vieram depois como os negros e os brancos.
Desde 1965 , no Brasil, temos um dia oficial para comemoramos as nossas tradições folclóricas: o dia 22 de agosto é o dia do folclore.
Fazem parte do nosso folclore as canções de ninar que são passadas de pais para filhos, cantigas de roda, brincadeiras, jogos, lendas e mitos, superstições, artes. Além disso, as danças típicas das regiões e as festas típicas como a Festa do Boi (do Boi-bumbá ou Bumba-meu-boi que recebe outros nomes dependendo do estado) as festas juninas, Carnaval, o Maracatu entre outras são todas manifestações do nosso folclore.
Os utensílios usados por nossos antepassados (brancos, negros e índios) para caça, pesca , artesanato e outros, tudo faz parte do folclore.
Folclore é cultura e quem estuda as tradições folclóricas de um povo estuda a sua história. Alguns estudiosos consagrados das tradições folclóricas do nosso país foram: Luís da Câmara Cascudo, Jerusa Pires Ferreira e Veríssimo de Melo.
O autor Monteiro Lobato por meio das suas obras também ajudou a propagar lendas e mitos do Brasil.
O Brasil é um país muito grande, por isso cada região do país tem sua tradição folclórica. Algumas vezes o que muda é o nome de uma determinada festa, lenda ou outra tradição, outras vezes uma festa é mais tradicional em uma região do que em outra, assim como comida, música e danças.
Na Região Sul- Temos as danças típicas conhecidas como congada, chula, entre outras.
Algumas das festas tradicionais desta região são: a festa de Nossa Senhora dos Navegadores; a festa da uva, festa da cerveja, Além das festas juninas e outras que são tradicionais em todo o país.
As lendas mais conhecidas nesta região são: O Negrinho do Pastoreio, O Boitatá, O Curupira, O Saci-pererê, entre outras.
As comidas típicas são o churrasco, o arroz-carreteiro, a feijoada, o chimarrão (bebida feita com erva-mate, tomado em uma cuia)
Na Região Sudeste podemos destacas as danças típicas: fandango, o batuque, a folia de reis, entre outros.
As lendas mais conhecidas são: O Lobisomem, A Mula-sem-cabeça, A Iara. As comidas típicas são tutu de feijão, feijoada, entre outras.
A região Centro-Oeste podemos destacar a congada, a folia de reis nas danças típicas .
A tourada é uma festas bem tradicional.
Entre as lendas a do Lobisomem e do Saci-pererê são das mais conhecidas
Entre as comidas típicas estão os pratos preparados com os peixes dos rios da região.
Na Região Nordeste
Podemos destacar as danças típicas: frevo, o bumba-meu-boi, o maracatu, as cirandas, o baião.
As festas tradicionais são muitas, algumas delas: do Senhor do Bonfim, da Iemanjá, Paixão de Cristo, as romarias como a de Juazeiro do Norte no Ceará, Vaquejada.
Na Região Norte
Temos as festas do Boi- bumbá, as festas indígenas e outras.
O carimbó e a ciranda são algumas das danças típicas da região.
As lendas podemos destacar a da mãe-d’água, O Curupira, da Vitória-régia, do Uirapuru.
O que citamos aqui é bem resumido, pois a riqueza do nosso folclore é imensa, daria uma pesquisa ENOOORRRMEEE!
Todos os textos a seguir foram produzidos pela autora do site: Christiane Angelotti. Cópias ou reprodução dos mesmos só mediante autorização prévia da autora, contato: E-mail: chris@angelotti.eti.br
Veja mais em:
http://www.jangadabrasil.com.br/
www.ifolclore.com.br
Brasil Folclore
Caracol de Ouvido
Missão de pesquisas folclóricas

Pesquise também nos livros de importantes autores como:
- Luís da Câmara Cascudo- Dicionário de Folclore Brasileiro entre outras obras
- Mário de Andrade : Ensaio Sobre Música Brasileira, Danças Domésticas no Brasil e Música de Feitiçaria no Brasil.
- Monteiro Lobato
- Clarice Lispéctor
- Joaquim Ribeiro
- Sílvio Romero
- Rossini Tavares Lima
- Mário Souto Maior

CURIOSIDADES DO SAO JOAO BATISTA PADROEIRO DE NOSSA COMUNIDADE VAZANTE DIAMANTE TERRA NATAL DE CHICO DO RADIO

É assim que chamamos no Brasil as festas comemoradas no mês de junho em homenagem a três Santos Cristãos: Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29).
A influência portuguesa em nossa cultura, provavelmente é a razão pela qual comemoramos as datas desses Santos católicos. Porém, tal comemoração também deve ter sido influenciada por antigos povos como os celtas, os grego- romanos que praticavam rituais com fogueiras e festejos para homenagear os deuses da colheita, já que a época de junho nos países do hemisfério norte é o início do verão, época propícia para o plantio.
Esse mês é marcado por festas típicas, comidas deliciosas e muita dança.
Costumamos montar um arraial, que é uma aldeia (temporária, pois só existe durante as comemorações), com barracas de comidas típicas do nosso país, brincadeiras, jogos, dança e muita diversão. Arraial que se preze tem fogueira, bandeirinhas para decoração, quadrilhas, baião, forró, e gente vestida de caipira (um jeito estilizado de mostrar o homem da roça) , casamento na roça e mais.
Antigamente, costumava-se soltar balões nessa época do ano, mas devido os incêndios que eles podem provocar, é aconselhável se divertir com os fogos de artifício (sempre com cuidado) e com a festa em si.
As festas juninas são comemoradas no Brasil desde o século XVI. Tais comemorações sofreram muitas adaptações desde o seu início no nosso país.
As festas juninas nos fazem viver intensamente nosso folclore, a nossa cultura. Nessas festas temos a influência de vários povos que marcaram a nossa história. Dos portugueses nós herdamos muito, comidas (como arroz doce), a festa em si, a religião, algumas danças como a dança das fitas. Dos franceses herdamos a quadrilha com passos e marcações inspirados na corte européia. Dos índios o gosto por alimentos como mandioca, milho. Dos africanos danças, comidas. É difícil separar as influências que sofremos pois somos o resultado de tudo isso, da mistura de povos e tradições.
As comemorações apresentam diversas características de acordo coma região do país.
Os Santos Padroeiros das festas:

Santo Antônio- conhecido como santo casamenteiro, santo que protege e preserva o amor e também um santo que encontra coisas.
Geralmente na véspera da festa desse Santo, as pessoas interessadas em casar, arrumar um amor ou preservar o seu , costumam fazer simpatias par ao santo.
Santo Antônio foi um religioso português que nasceu em 1195 em Lisboa. Morreu jovem ainda , com apenas 36 anos em Pádua, na Itália.

São João- um dos santos mais populares. Considerado santo protetor das mulheres grávidas.
Segundo a Bíblia, João era primo em segundo grau de Jesus, pois Isabel era prima de Maria.
João batista batizou Jesus nas águas do rio Jordão, rio que hoje faz a fronteira entre Israel e a Jordânia e entre esta e a Cisjordânia.
Segundo a lenda( não baseada na bíblia): Isabel, mãe de São João era prima da Virgem Maria. São João não havia nascido ainda, mas era esperado. Isabel prometeu à Virgem avisá-la logo que criança nascesse. As duas casas não eram muito distantes, de modo que de uma se avistava a outra, com um pouco de esforço.
Numa noite bonita, de céu estrelado, São João nasceu. Para avisar a Virgem, Isabel mandou erguer, na porta de sua casa, um mastro e acendeu uma fogueira que o iluminava. Era o aviso combinado.
A Virgem Maria correu logo a visitar a prima. Levou-lhe de presente uma capelinha, um feixe de folhas secas e folhas perfumadas para a caminha do recém –nascido”.
João Batista é descrito na Bíblia como pessoa solitária, um profeta de grande popularidade.
Fez severas críticas à família real da época, a do rei Herodes Antipas, da Galiléia, pois o rei era amante da sua cunhada, Herodíades. Segundo o evangelho de São Marcos (cap. 6, vers. 17-28) Salomé, filha de Herodíades, dançou tão bonito diante de Herodes que este lhe prometeu o presente que quisesse. A mãe de Salomé aproveitou a oportunidade para se vingar: anunciou que o presente seria a cabeça de João Batista, que se encontrava preso. O “presente” foi trazido em uma bandeja de prata.
A imagem de São João Batista é geralmente apresentada como um menino com um carneiro no colo, já que segundo a Bíblia, ele anunciou a chegada cordeiro de Deus.
Diz a lenda que São João adora festa, mas que é preciso muitos fogos e uma fogueira bem bonita para ele ficar feliz.

São Pedro- foi pescador e apostolo de Jesus. É conhecido como santo dos pescadores, guardião das chuvas e “porteiro do céu”.
Depois da morte de Jesus, Pedro viveu muitos anos pregando a palavra de Deus. É considerado o fundador da Igreja Católica.
As fogueiras fazem parte da tradição das festas juninas. O fogo é tido como símbolo de purificação desde a antigüidade. Cada festa porém, tem a sua fogueira especial.
Na festa de Santo Antônio a fogueira deve ter uma base quadrada , é também conhecida como chiqueirinho.
Na festa de São João a fogueira deve ter uma base redonda, fazendo a fogueira ser cônica, em formato de pirâmide.
A fogueira da festa de São Pedro deve ter a base triangular e deve ser triangular.
Agora que você já sabe um pouco mais das festas juninas conheça algumas curiosidades:

A reprodução do texto acima, permitida somente mediante autorização prévia da autora.

E-mail: chris@angelotti.eti.br



Simpatias
1- Sabedoria da bananeira

Na noite de São João, de 23 para 24, deve-se enfiar uma faca virgem (nova) no tronco de uma bananeira. No dia seguinte, de manhã bem cedo, retire a faca que nela aparecerá o nome do(a) futuro(a) noivo(a).

2-Papéis mágicos
Na noite de São João, escreva em pequenos papéis o nome de vários(as) pretendentes. Enrole-os e jogue-os em uma bacia ou copo d'água. O papel que se desenrolar primeiro indicará o nome do(a) futuro(a) companheiro(a).

Músicas Juninas

Cai, Cai Balão
domínio público
Cai, cai balão
Cai, cai balão/Aqui na minha mão
Não cai não, Não cai não, não cai não
Cai na rua do sabão.

Olha Pro Céu Meu Amor
Autores:José Fernandes e Luiz Gonzaga

Olha pro céu meu amor / Vê como ele está lindo /
Olha prá quele balão multicor / Como no céu vai sumindo.
Foi numa noite igual a esta / que tu me deste o teu coração/
O céu estava em festa / porque era noite de São João /
Havia balões no ar / xote, baião no salão /
E no terreiro o teu olhar / que incendiou meu coração.

Sonho de Papel
Autor: Alberto Ribeiro

O balão vai subindo/ Vem caindo a garoa/ O céu é tão lindo/ E a noite é tão boa/ São João, São João/ Acende a fogueira/ No meu coração.
Sonho de papel/ A girar na escuridão/ Soltei em seu louvor/ No sonho multicor/ Oh! Meu São João.
Meu balão azul/ Foi subindo devagar/ O vento que soprou/ Meu sonho carregou/ Nem vai mais voltar.

Capelinha de Melão
domínio público

Capelinha de melão / É de São João /
É de cravo, é de rosa / É de manjericão.
São João está dormindo / Não me ouve não /
Acordai, acordai / Acordai, João.

Pula a fogueira
Autores: Getúlio Marinho e João B. Filho

Pula a fogueira, Iaiá
Pula a fogueira, Ioiô
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira
Já queimou o meu amor
Nesta noite de festança
Todos caem na dança
Alegrando o coração
Foguetes, cantos e troca
Na cidade e na roça
Em louvor a São João
Nesta noite de folgueto
Todos brincam sem medo
A soltar seu pistolão
Morena flor do sertão
Quero saber se tu és
Dona do meu coração

Balão vai subindo
domínio público
O Balão vai subindo
Vem vindo a garoa
O Céu é tão lindo
E a Noite é tão boa
São João, São João
Acende a fogueira do meu coração.

Isto é Lá Com Santo Antônio
Autor: Lamartine Babo
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
São João disse que não!
São João disse que não!
Isto é lá com Santo Antônio!
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isto é lá com Santo Antônio!
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo Antônio
São João ficou zangado
São João só dá cartão
Com direito a batizado
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo Antônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Disse o velho num sorriso:
Minha gente, eu sou chaveiro!
Nunca fui casamenteiro!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio

Noites de junho
(de João de Barro e Alberto Ribeiro)

Noite fria, tão fria de junho
Os balões para o céu vão subindo
Entre as nuvens aos poucos sumindo
Envoltos num tênue véu
Os balões devem ser com certeza
As estrelas aqui desse mundo
As estrelas do espaço profundo
São os balões lá do céu
Balão do meu sonho dourado
Subiste enfeitado, cheinho de luz
Depois as crianças tascaram
Rasgaram teu bojo de listas azuis
E tu que invejando as estrelas
Sonhavas ao vê-las ser astro no céu
Hoje, balão apagado, acabas rasgado
Em trapos ao léu.

Chegou a hora da fogueira
(Lamartine Babo)

Chegou a hora da fogueira
É noite de São João
O céu fica todo iluminado
Fica o céu todo estrelado
Pintadinho de balão
Pensando no caboclo a noite inteira
Também fica uma fogueira
Dentro do meu coração
Quando eu era pequenino
De pé no chão
Eu cortava papel fino
Pra fazer balão
E o balão ia subindo
Para o azul da imensidão
Hoje em dia o meu destino
Não vive em paz
O balão de papel fino
Já não sobe mais
O balão da ilusão
Levou pedra e foi ao chão

CURIIOSIDADES DA FESTA DE SAO PEDRO AGUARDEM MATERIAS DE SAO JOAO E SAO PAULO CURIOSIDADES DO ALMANAQUE DO SERTAO GENTILIDADE E APOIO ELETROSORTE A SUA SORTE GARANTIDA EM CAJAZIEIRAS PB

Titulo: FESTA JUNINA - São Pedro – 29 de junho
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Pedro é outro santo que nasceu com nome diferente. Chamava-se Simão, ou Simeão. Nascido em um vilarejo pagão na Galiléia, levou a vida como pescador na cidade de Carfanaum, até que, junto com seu irmão André, foi convocado por João Evangelista para fazer parte do grupo mais próximo de seguidores de Jesus Cristo.
Simão era um dos apóstolos preferidos de Cristo, que admirava sua liderança firme e lhe deu o nome de Pedro (Petrus), que significa pedra, rocha. Justificando isso, Jesus teria dito: "És Pedro! E sobre esta rocha construirei minha Igreja".
Dizem que Pedro viveu muitos anos após a morte de Jesus Cristo, dedicando sua vida à pregação das palavras de seu mestre pelo Império Romano, tanto na Palestina quanto em Antióquia. Por esse motivo e por sua proximidade com Cristo, ele é considerado fundador da Igreja Católica Romana. Contam algumas versões que Pedro foi executado em Roma quando tinha 64 anos.

Porteiro do céu
O povo vê São Pedro como o "porteiro do céu", o manda-chuva e o padroeiro dos pescadores. A presença dele na tradição oral portuguesa e brasileira é constante. Quando começa a trovejar, as crianças sempre ouvem dizer que "é a barriga de São Pedro que está roncando" ou que "São Pedro está mudando os móveis do céu de lugar". E, quando chove mesmo, "é São Pedro que está lavando o chão do céu".
Na Bahia e em comunidades pesqueiras do Ceará, São Pedro é comemorado em alto-mar, com uma procissão em meio às ondas. No cortejo em frágeis jangadas artesanais, os fiéis pedem proteção aos céus. A imagem do santo, que também é pescador, é colocada em um andor e vai navegando pelo litoral. Depois do cortejo, os pescadores participam de uma missa campal na beira da praia.
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FESTA DO SAO PEDRO EM COREMAS PB

29 DE JUNHO

DIA DE SÃO PEDRO



São Pedro, o Fundador da Igreja Católica

São Pedro, o Apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi Apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro Papa.

Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é festejado no dia 29 de junho, com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.

Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no paraíso, é necessário que o santo abra suas portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las, dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".

No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo.

Acalanto de São Pedro



Acalanto registrado em Cunha (São Paulo):

Acordei de madrugada,
fui varrê a Conceição.
Encontrei Nossa Senhora
com dois livrinhos na mão.

Eu pedi um pra ela,
ela me disse que não;
eu tornei a lhe pedir,
ela me deu um cordão.

Numa ponta tinha São Pedro,
na outra tinha São João,
no meio tinha um letreiro
da Virgem da Conceição.


A festa de São Pedro

Em homenagem ao santo, acendem-se fogueiras, erguem-se mastros com sua bandeira e queimam-se fogos; porém, a noite de 29 de junho não é tão empolgante quanto a animação verificada na festa de São João.

Também se fazem procissões terrestres, organizadas pelas viúvas, e fluviais, pois, como vimos, São Pedro é o protetor dos pescadores e das viúvas. Em várias regiões do Brasil, a brincadeira mais comum na festa é a do pau-de-sebo.

Embora São Paulo também seja homenageado em 29 de junho, ele não é figura de destaque nas festividades desse mês.

MAIS UMA VEZ ASSUNTO SOBRE O FORROCAR DE CARRAPATEIRA PB

Prefeitura de Carrapateira apresenta as atrações do Forrocar 2011
Postado no dia 06 de Junho de 2011 por DECOM

A Prefeitura Municipal de Carrapateira anuncia oficialmente a programação oficial do ‘Forrocar 2011’, que acontecerá entre os dias 17 e 18 do mês de junho. As atrações deste ano prometem reunir o maior público desde a criação do evento.

O Forrocar 2011 promete ser um dos mais animados e inovadores da sua história com atrações de renome regional e nacional, como também a estrutura que será montada.


No dia 17 de junho sobe a o palco do Forrocar a banda Bonde Brasil, além de Gilson e Mania de Pagodear. Já no dia 18 se apresentam as Bandas Forró de Arromba e Furacão do Forró.

O Forrocar 2011 é uma realização da Prefeitura Municipal de Carrapateira com o Ministério do Turismo e faz parte do calendário de eventos turísticos da cidade, sendo consolidada como uma das festas mais tradicionais do Alto Sertão da Paraíba.

MONTE HOREBE FAZ SAO JOAO

14/06/2011
Monte Horebe realiza São João na Serra nesta sexta





A administração municipal de Monte Horebe realiza na próxima sexta-feira 17, o São João na Serra, que vai celebrar as festividades juninas, trazendo duas grandes atrações em praça pública.

As festividades têm início às 15h00 com as apresentações das quadrilhas das escolas no Paço Municipal. A partir das 22h00, a banda Swing Legal, de Monte Horebe, faz o show de abertura. Em seguida, tem a apresentação do Forrozão Baby Mel, a grande expectativa da noite. O São João na Serra do Horebe tem a realização da Prefeitura Municipal com o apoio de parceiros locais.

“Venha esquentar o frio da Serra do Horebe nesta sexta, no nosso São João. Preparamos uma grande estrutura para os horebenses e visitantes e iremos apresentar, em praça pública, dois grandes shows com as bandas Swing Legal e Forrozão Baby Mel”, convida o prefeito Erivan Guarita e a secretária de administração, Claúdia Dias.

SANTO ANTONIO DE BONITO DE SANTA FE PB

08/06/2011
Bonito de Santa Fé já está no clima de festa junina; Dez bandas vão animar o evento



As festividades começam nessa quinta-feira (09).
Segundo a prefeita Alderi Caju está tudo pronto para a festa.



A cidade Bonito de Santa Fé já está em clima de festa. A prefeita do município,
Alderi Caju, tem como meta administrativa desde o início da sua gestão resgatar a tradição das festas juninas na cidade.

Alderi afirmou que a praça onde será realizado o evento já está totalmente ornamentada e pronta para receber os bonitenses e os visitantes.

“Este ano a decoração do local representa cidade cenográfica, onde vão ser expostas diversas secretarias do município, para apresentar os trabalhos desenvolvidos”. Disse

As festividades juninas no município serão iniciadas nessa quinta-feira (09) e se encerrarão no domingo (12).


Veja a programação:

Quinta-feira (09), as bandas Forró Bole Bole e banda Feras faze a abertura da festa junina.

Sexta-feira (10), será vez das bandas Gaviões do Forró, Mateus e Encantos da Paixão.

Sábado (11) se apresentam no palco principal as bandas Forró Doideira e banda Asa Branca.

Domingo (12), a agitação se encerra com as apresentações das bandas Bonequeiros do Forró e na sequência, os Mauricinhos do Forró e Forró da Mídia.