Archive for category Asteróides

Novas evidências suportam a teoria de violentos impactos extraterrestres há 12.900 anos

Um choque da Terra com um enxame de pedaços de um cometa foi responsável pela extinção há 12.900 anos ?
Este tema controverso já foi alvo de dois artigos em Eternos Aprendizes:
Agora, novas evidências são apresentadas pela equipe internacional de 18 pesquisadores que liderada por James Kennett, professor de ciências da Terra da Universidade da Califórnia Santa Barbara. Os cientistas descobriram vidro derretido, material em uma fina camada de rocha sedimentar em três sítios distintos: Pensilvânia, Carolina do Sul, e Síria. Segundo os pesquisadores, o material que remonta a cerca de 12.900 anos foi forjado a temperaturas de 1.700 a 2.200 graus Celsius em condições resultantes de um corpo cósmico fragmentado que teria impactado violentamente a Terra.

Missão Dawn revela segredos do asteróide gigante Vesta

Vesta comparado com objetos do Sistema Solar: Marte, Mercúrio, Lua e Ceres
A sonda robótica Dawn [1] da NASA lançada em 2007 e que tem explorado Vesta desde 2011 forneceu dados aos cientistas para a primeira análise orbital deste asteróide gigante. A pesquisa relatou informações inéditas sobre sua formação e “parentesco” com os planetas terrestres e a nossa Lua.

2005 YU55: um asteróide de 400 metros vai passar entre a Lua e a Terra em novembro de 2011

No final do ano, em 8 de novembro de 2011, o asteróide 2005 YU55 se aproximará da Terra a uma distância inferior a Lua em relação ao nosso planeta. É importante lembrar que nós já tínhamos dado uma boa olhada neste NEO (sigla para NearEarth Object – Objeto Próximo da Terra) no ano passado: foi em abril de 2010 que o radiotelescópio de Arecibo em Porto Rico capturou uma imagem precisa deste objeto.
Esta imagem feita através de radar do asteróide 2005 YU55 foi gerada a partir de dados coletados em abril de 2010 pelo radiotelescópio de Arecibo em Porto Rico. Crédito: NASA/Cornell/Arecibo.
Esta primeira visão de 2010 foi proveitosa para que os cientistas imediatamente calculassem e provassem que não há risco algum de impacto de 2005 YU55 com a Terra nos próximos 100 anos. Embora a imagem por radar não pareça tão nítida aos nossos exigentes olhos, devemos ter em mente que se trata de um corpo com apenas 400 metros de diâmetro de formato esférico, como podemos ver na imagem acima capturada pelo radiotelescópio de Arecibo, com resolução de 7,5 metros-por-pixel.

Quais as conseqüências ambientais de um impacto de asteróide no oceano?

É bom vermos que o tema “Deflexão de Asteróides” tem aparecido ocasionalmente nas notícias, graças aos esforços de pessoas como o ex-astronauta Russel Louis ‘Rusty’ Schweickart. Ele acumula esforços tanto como co-presidente da “Força-Tarefa em Defesa Planetária” do Conselho Consultivo da NASA quanto em seu trabalho na entidade sem fins lucrativos, aFundação B612.

65 Cybele: cientistas revelam novas descobertas da presença de água e compostos orgânicos em asteróides

Impressão artística de um asteróide passando próximo de um objeto planetário. Crédito: Gabriel Pérez, Instituto de Astrofisica de Canárias, Espanha
Impressão artística de um asteróide passando próximo de um objeto planetário. Crédito: Gabriel Pérez, Instituto de Astrofisica de Canárias, Espanha
Novas descobertas revelam que a presença de água congelada em asteróides pode ser mais comum do que antes se pensava.
Agora foi a vez de falar do asteróide 65 Cybele, onde foram encontrados compostos orgânicos e água congelada.
As duas equipes que anunciaram seus resultados já haviam mostrado evidências da presença de água e moléculas orgânicas em asteróides pela primeira vez em abril de 2010 (veja: Cientistas encontram evidências de água congelada e material orgânico na superfície do asteróide 24 Themis). Os equipamentos utilizados nesta pesquisa foram o Telescópio em Mauna Kea, no Havaí e o Telescópio Espacial de infravermelho Spitzer. Os telescópios detectaram as assinaturas que comprovam a presença destas substancias na superfície do 65 Cybele.

O Programa Pan-STARRS descobre asteróide potencialmente perigoso

Os cientistas acreditam que há muitos asteróides com um quilômetro de diâmetro ou mais que ainda não foram descobertos.
Estas duas imagens do objeto 2010 ST3 (circulado em verde) capturadas pelo Pan-STARRS 1 com 15 minutos de diferença entre si na noite de 16 de setembro de 2010 mostram que o asteróide se deslocam na frente campo do fundo de estrelas e galáxias. Cada imagem tem cerca de 100 segundos de arco de diâmetro. Crédito: PS1SC
Estas duas imagens do objeto 2010 ST3 (circulado em verde) capturadas pelo Pan-STARRS 1 com 15 minutos de diferença entre si na noite de 16 de setembro de 2010 mostram que o asteróide se deslocam na frente campo do fundo de estrelas e galáxias. Cada imagem tem cerca de 100 segundos de arco de diâmetro. Crédito: PS1SC
O recém inaugurado sistema de rastreamento Panoramic Survey Telescope & Rapid Response System (Pan-STARRS), também chamado de PS1, descobriu um asteróide que se aproximará da Terra a uma distância de 6 milhões de quilômetros (15 vezes a distância da Terra a Lua) em meados de outubro de 2010. O objeto catalogado tem cerca de 45 metros de diâmetro e foi descoberto na comparação das imagens adquiridas em 16 de setembro de 2010, quando este corpo estava a 32 milhões de km da Terra.

Astrônomos descobrem 14 novos mini-mundos nos confins do Sistema Solar ao rever os arquivos antigos do observatório espacial Hubble

Ilustração de um objeto Trans-Netuniano. Crédito: NASA, ESA e G. Bacon (STScI)
Ilustração de um objeto Trans-Netuniano. Crédito: NASA, ESA e G. Bacon (STScI)
Nos confins do Sistema Solar, além da órbita de Netuno, residem inúmeras rochas geladas classificadas como objetos trans-netunianos (em inglês TNOs – Trans-Neptunian-Objects). Um dos maiores dos TNOs e o mais famoso deles é Plutão, que em 2006 foi reclassificado pela UAI como planeta anão.
A região externa do Sistema Solar também é habitada por cometas como o conhecido Cometa Halley. Como a maior parte destes objetos trans-netunianos é composta por minúsculos corpos que recebem pouca luz solar, sua detecção é muito difícil devido ao seu tênue brilho.
Recentemente, os astrônomos construíram novas técnicas para selecionar dados do arquivo de imagens telescópio Hubble da NASA e ESA. Agora, os pesquisadores acrescentaram mais 14 TNOs ao catálogo. Com este método os astrônomos prometem descobrir centenas de novos TNOs em breve.

Dois asteróides passaram pela Terra nesta quarta-feira, 08 de setembro de 2010

Dois pequenos asteróides em órbitas independentes passaram entre a órbita da Lua e a Terra na quarta-feira. Ambos puderam ser observados com telescópios de tamanho moderado por astrônomos amadores.
O asteróide 2010 RF12 passou a aproximadamente 79 mil quilômetros da Terra em 05:12 EDT. Outro asteróide, o 2010 RX30, passou cerca de 248 mil quilômetros durante a noite. Nenhum dos dois trás ameaças para a Terra.
O asteróide 2010 RF12 passou a aproximadamente 79 mil quilômetros da Terra em 05:12 EDT. Outro asteróide, o 2010 RX30, passou cerca de 248 mil quilômetros durante a noite. Nenhum dos dois trás ameaças para a Terra.

Cientistas do SAO esclarecem sobre os tamanhos dos asteróides potencialmente perigosos

Os “Near Earth Objects” (NEOs) são a família de asteróides cujas órbitas se aproximam da Terra. Esta imagem do asteróide Gaspra foi obtida pela sonda Galileo e, embora este asteróide não seja um NEO, a superfície de Gaspra pode assemelhar-se de alguns NEOs. Os NEOs são também os destinos possíveis para futura visitação por astronautas. Agora, os astrônomos da SAO (SMITHSONIAN ASTROPHYSICAL OBSERVATORY) anunciaram os primeiros resultados do maior programa em curso para determinar o tamanho e as características dos NEOs. Crédito: NASA
Os “Near Earth Objects” (NEOs) são a família de asteróides cujas órbitas se aproximam da Terra. Esta imagem do asteróide Gaspra foi obtida pela sonda Galileo e, embora este asteróide não seja um NEO, a superfície de Gaspra pode assemelhar-se de alguns NEOs. Os NEOs são também os destinos possíveis para futura visitação por astronautas. Agora, os astrônomos do SAO (SMITHSONIAN ASTROPHYSICAL OBSERVATORY) anunciaram os primeiros resultados do maior programa em curso para determinar o tamanho e as características dos NEOs. Crédito: NASA

Os perigosos NEOs

Os NEOs (Objetos Próximos da Terra, em inglês: Near Earth Objects) são asteróides ou cometas cujos caminhos orbitais os levam eventualmente as proximidades da órbita da Terra em torno do Sol. Assim, teoricamente, cada NEO trás um risco de algum dia colidir com a Terra. Há quase 7.000 deles já identificados até hoje, um número várias vezes maior do que os cientistas previram décadas atrás.
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Emily Lakdawalla mostra painel com o 21 Lutetia e os demais cometas e asteróides já visitados por sondas espaciais

Asteróides e cometas visitados por sondas espaciais. Clique na imagem para uma versão em alta resolução. Créditos: ESA, NASA, JAXA, RAS, JHUAPL, UMD, OSIRIS; Montagem: Emily Lakdawalla (Planetary Society) & Ted Stryk
Asteróides e cometas visitados por sondas espaciais. Clique na imagem para uma versão em alta resolução. Créditos: ESA, NASA, JAXA, RAS, JHUAPL, UMD, OSIRIS; Montagem: Emily Lakdawalla (Planetary Society) & Ted Stryk
Enquanto nós humanos exploramos o Universo, o recorde do asteróide de maio porte já visitado por uma sonda interplanetária foi superado recentemente. No dia 10 julho de 2010 a espaçonave robótica da ESA Rosetta deu um rasante sobre o asteróide 21 Lutetia capturando imagens e coletando informações em um esforço especial para determinar os segredos de sua história e a origem de suas cores incomuns.
No quadro acima o asteróide de 100 km de diâmetro Lutetia está sendo mostrado de forma comparativa com outros 9 asteróides e 4 cometas que já receberam visitas por espaçonaves humanas.