Archive for category Vênus

Os relâmpagos em Vênus são semelhantes aos da Terra?

Impressão artística de relâmpagos em Vênus. Crédito: ESA
Impressão artística de relâmpagos em Vênus. Crédito: ESA
Apesar das enormes diferenças entre as características e as composições das atmosferas de Vênus e da Terra, os cientistas descobriram que há mecanismos muito semelhantes a produzir relâmpagos nestes dois mundos.
A freqüência das descargas, a intensidade e a distribuição espacial dos relâmpagos são comparáveis e assim os pesquisadores foram buscar um melhor entendimento sobre a química, dinâmica e a evolução das atmosferas dos dois planetas.

Terá sido Vênus um planeta habitável?

Atmosfera de Vênus, sofrendo erosão pelo vento Solar. Vênus perdeu grandes quantidades de água para o espaço.
Imagem da atmosfera de Vênus sofrendo erosão pelo vento Solar. Vênus perdeu grandes quantidades de água para o espaço.
A missão Venus Express da ESA está ajudando os cientistas a investigar a possibilidade de Vênus ter tido oceanos no passado remoto. Caso positivo, a história do astro pode até ter começado como um planeta habitável, semelhante à nossa Terra.
Atualmente, a Terra e Vênus são mundos completamente distintos. A Terra é um lugar luxuriante, com vida abundante, enquanto Vênus é um planeta infernal, com a sua superfície fervente que apresenta temperaturas superiores às de um forno da cozinha (464º C).

04 de março – Vega 1 se aproximou do cometa Halley

Não Há Dia Sem História

Vega 1 se aproximou do Cometa Halley

Modelo da sonda Vega em exibição no Centro Udvar Hazy
Modelo da sonda Vega em exibição no Centro Udvar Hazy
No dia 04 de março de 1986, há 24 anos, a sonda soviética Vega 1 aproximou-se do cometa de Halley e começou a capturar e enviar centenas de imagens do cometa até 08 março de 1986. As imagens da sonda Vega mostraram duas áreas brilhantes no cometa, que indicaram, após análises, a presença de dois jatos emitidos a partir do  núcleo cometário. As imagens mostraram um núcleo enegrecido e o espectômetro de infravermelho mediu uma temperatura na faixa de 300 a 400 K, muito mais quente que o esperado de um objeto de gelo. As temperaturas indicaram que Halley tinha uma fina camada gasosa em sua superfície cobrindo seu corpo de gelo.

01 de março – a sonda Venera 3 e Vênus

Não Há Dia Sem História

Venera 3 e Vênus

No dia 01 de março de 1966, há 44 anos, a sonda soviética Venera 3 se chocou com a quente superfície do planeta Vênus, tornando-se assim o primeiro objeto feito pelo homem a penetrar na atmosfera de outro planeta e chegar até o solo.
A sonda soviética Venera 3 foi a primeira espaçonave a penetrar na atmosfera de outro planeta e se chocar com sua superfície. Em 01 de março de 1966 a sonda Venera pousou em Vênus.
A sonda soviética Venera 3 foi a primeira espaçonave a penetrar na atmosfera de outro planeta e se chocar com sua superfície. Em 01 de março de 1966 a sonda Venera pousou em Vênus.

Se fossemos obrigados a desocupar a Terra, para onde iríamos?

A habitabilidade no Sistema Solar. Crédito: UPR Arecibo, NASA PhotoJournal
A habitabilidade no Sistema Solar. Crédito: UPR Arecibo, NASA PhotoJournal
Se os seres humanos fossem obrigados a desocupar a Terra, onde seria o próximo lugar em nosso Sistema Solar para nós vivermos melhor? Um estudo da Universidade de Porto Rico em Arecibo proporcionou uma avaliação quantitativa da habitabilidade para identificar os habitats potenciais em nosso Sistema Solar. O Professor Abel Mendez, que produziu o estudo, também analisou a forma como a habitabilidade da Terra mudou no passado, e constatou que em alguns períodos a habitabilidade da Terra foi até mesmo melhor do que hoje.

Discussões sobre a formação do Sistema Solar parte 2: Marte e Mercúrio foram formados das sobras da Terra e Vênus?

Ao olhar a comparação acima dos 4 planetas telúricos várias dúvidas surgem: Vênus tem um diâmetro de 95% do da Terra e 81,5% da massa terrestre. Até aqui tudo bem... Mas e os outros dois? Mercúrio e Marte são planetas nanicos! Mercúrio tem apenas 5,5% da massa da Terra. Marte tem somente 10,7% da massa terrestre. Quais seriam as razões destas discrepâncias se o disco de matéria do Sistema Solar primordial, segundo a teoria tradicional, se distribuiu uniformemente? Há algo errado neste modelo?
Ao olhar a comparação acima dos 4 planetas telúricos várias dúvidas surgem: Vênus tem um diâmetro de 95% do da Terra e 81,5% da massa terrestre. Até aqui tudo bem... Mas e os outros dois? Mercúrio e Marte são planetas nanicos! Mercúrio tem apenas 5,5% da massa da Terra. Marte tem somente 10,7% da massa terrestre. Quais seriam as razões destas discrepâncias se o disco de matéria do Sistema Solar primordial, segundo a teoria tradicional, se distribuiu uniformemente? Há algo errado neste modelo?

Introdução – o debate em 2009 da Divisão de Ciências Planetárias:

O Sistema Solar primordial foi uma verdadeira galeria de tiro. Nossa lua se formou quando um objeto, denominado Theia, do tamanho de Marte chocou-se com a Terra e ejetou para o espaço uma gigantesca nuvem escombros que por acresção criou o nosso único satélite natural. Agora, no recente encontro anual (2009) da Divisão de Ciências Planetárias em Fajardo, Porto Rico, Erik Asphaug, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz reportou que o objeto (Theia) chocou-se com a Terra em uma velocidade bem baixa. Se a velocidade fosse maior os escombros teriam sido expelidos para o espaço interplanetário, isto é, seriam ejetados em velocidade superior a velocidade de escape do nosso planeta e assim, não teríamos a nossa Lua. Com esta afirmação Asphaug reacendeu a discussão sobre “Por que Vênus não tem nenhuma lua?”. Como é que Vênus conseguiu desviar-se de todos os demais objetos do Sistema Solar primordial? A resposta é simples, segundo Asphaug: Vênus não escapou dos violentos choques… Talvez até Vênus pode ter tido um destino ‘pior que o nosso’, tendo talvez ejetado um outro planeta (?) E onde está este tal planeta agora? Será Mercúrio o resultado de uma colisão sofrida por Vênus? Afinal,Mercúrio se formou a partir de uma colisão entre Vênus e o outro objeto ou mesmo a partir de um segundo impacto sofrido pela Terra? Marte e Mercúrio foram formados dos restos da Terra e Vênus?.

Discussões sobre a formação do Sistema Solar parte 1: por que Vênus não tem nenhuma lua?

Venus Magellan north pole
Imagem feita por radar de Vênus, gerada pela sonda Magalhães, revela a superfície do planeta em cor falsa a partir do seu pólo norte. Vênus gira no mesmo sentido dos ponteiros de relógio em volta de seu pólo norte, enquanto os demais planetas do Sistema Solar (exceto Urano que gira deitado, com eixo a 98º) rodam no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Crédito da imagem: NASA

Introdução – o debate em 2009 da Divisão de Ciências Planetárias:

O Sistema Solar primordial foi uma verdadeira galeria de tiro. Nossa lua se formou quando um objeto, denominado Theia, do tamanho de Marte chocou-se com a Terra e ejetou para o espaço uma gigantesca nuvem escombros que por acresção criou o nosso único satélite natural. No encontro anual (2009) da Divisão de Ciências Planetárias em Fajardo, Porto Rico, Erik Asphaug, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz reportou que o objeto (Theia) chocou-se com a Terra em uma velocidade bem baixa. Se a velocidade fosse maior os escombros teriam sido expelidos para o espaço interplanetário, isto é, seriam ejetados em velocidade superior a velocidade de escape do nosso planeta e assim, não teríamos a nossa Lua. Com esta afirmação Asphaug reacendeu a discussão sobre “Por que Vênus não tem nenhuma lua?”. Como é que Vênus conseguiu desviar-se de todos os demais objetos do Sistema Solar primordial? A resposta é simples, segundo Asphaug: Vênus não escapou dos violentos choques… Talvez até Vênus pode ter tido um destino ‘pior que o nosso’, tendo talvez ejetado um outro planeta (?) E onde está este tal planeta agora? Será Mercúrio o resultado de uma colisão sofrida por Vênus? Afinal,Mercúrio se formou a partir de uma colisão entre Vênus e o outro objeto ou mesmo a partir de um segundo impacto sofrido pela Terra? Marte e Mercúrio foram formados dos restos da Terra e Vênus?.

Novo mapa de Vênus sugere um passado vulcânico com presença de oceanos

MAPA DE VÊNUS: O primeiro mapa térmico do hemisfério sul de Vênus no infravermelho, detalhado pelo instrumento VIRTIS (Visible and Infrared Thermal Imaging Spectrometer) da sonda Venus Express. Créditos: ESA/VIRTIS/INAF-IASF/Obs. de Paris-LESIA
MAPA DE VÊNUS: O primeiro mapa térmico do hemisfério sul de Vênus no infravermelho, detalhado pelo instrumento VIRTIS (Visible and Infrared Thermal Imaging Spectrometer) da sonda Venus Express. Créditos: ESA/VIRTIS/INAF-IASF/Obs. de Paris-LESIA
Vênus é muitas vezes citado como o planeta irmão da Terra, uma vez que ambos têm tamanhos similares. Mas as semelhanças talvez não se limitem a isso. Um novo mapeamento de Vênus feito pela Venus Express em infravermelho nos sugere que nosso vizinho mais próximo foi uma vez mais parecido com a Terra, com atividades tectônicas de placas e um oceano profundo. Enquanto as imagens por radar tinham nos dado um vislumbre da superfície coberta por densas nuvens de Vênus, agora temos o primeiro mapa que assinala a composição química das rochas. Os novos dados são consistentes com as suspeitas que os platôs elevados (as superfícies mais altas) em Vênus são, na verdade, antigos continentes que em passado remoto foram circundados por oceanos e que sofreram atividade vulcânica intensa.

Conjunção: Vênus e a Lua juntos em 22 de abril de 2009

Vênus e Lua em conjunção pela manhã. Crédito: David Cortner
Vênus e Lua em conjunção pela manhã. Crédito©: David Cortner
Na quarta-feira, 22 de abril,  a Lua e Vênus amanheceram juntas. Apesar das nuvens, David Cortner conseguiu capturar esse  belo momento nos céus a partir de Rutherford College, Carolina do Norte, EUA. Leia o resto desse post »

Qual a razão do movimento retrógrado de Vênus?

Um impacto colossal pode ser a causa da anomalia do movimento de Vênus
Um impacto colossal pode ser a causa da anomalia do movimento de Vênus
Comparando Vênus com todos os demais planetas do Sistema Solar, nota-se que esse planeta tem uma rotação única. Visto de cima, todos os planetas giram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Tal comportamento é natural de ser esperado uma vez que se supõe que todos os planetas se formaram da mesma nebulosa planetária há mais de 4,5 bilhões de anos.