UMA PUBLICAÇÃO DO ALMANAQUE DO SERTAO ATRAVEZ DE NOSSOS ESTUDOS E PESQUISAS ATUALIZADAS FIQUE EM DIA COM O TEMPO
Postado em 10/10/2014 18:24
Postado em 10/10/2014 18:24
Conheça o passado de Dilma Rousseff
Com as eleições presidenciais chegando
bem perto de uma definição, com o pleito sendo mais uma vez polarizado
entre um candidato do PSDB e um candidato do PT que tenta a reeleição,
muitas questões surgem para quem ainda não se definiu.
Dilma Rousseff, a atual presidente da
república que tenta a reeleição pelo PT tem sido alvo de muitos ataques
por parte dos opositores, e agora, deverá ser ainda mais atacada pelo
candidato que irá disputar o segundo turno com ela, o tucano Aécio
Neves.
No entanto, a verdade é que, tanto para
muita gente que votou nela no primeiro turno, quanto para muita gente
que não votou nela, o passado de Dilma Rousseff talvez seja algo um
tanto nebuloso, e que, portanto, merece ser conhecido.
A juventude
Dilma nasceu em Belo Horizonte, no dia 14
de dezembro de 1947, filha de um advogado búlgaro naturalizado
brasileiro chamado Pedro Rousseff com a dona de casa Dilma Jane Coimbra
Silva.
Filha de uma família de classe média
alta, Dilma logo se interessou pelo socialismo, sendo que muitas
leituras sobre o tema durante sua juventude acabaram por formar sua
visão de mundo.
Pois estas leituras acabariam por levá-la
ao encontro dos grupos estudantis e da luta armada, já que ela se
encontrava em plena Ditadura Militar, e os estudantes, ao menos os que
eram de esquerda, estavam dispostos a lutar contra o regime.
A luta armada
Já como militante atuante da esquerda, a
jovem Dilma Rousseff fez parte de algumas das organizações paramilitares
mais importantes e icônicas da luta contra o regime militar nos anos
1960 e 1970.
Um dos mais importantes foi o Comando de
Libertação Nacional (COLINA) e a lendária Vanguarda Armada
Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), que teve como um de seus
líderes, o famoso Carlos Lamarca.
Por causa de seu envolvimento com estes
grupos paramilitares de esquerda, Dilma foi presa e passou quase três
anos encarcerada por causa de ações contra “segurança nacional”.
Na primeira vez, Dilma foi presa durante a
famigerada Operação Bandeirante (Oban), que resultou em pesadas sessões
de tortura corporal e psicológica para que ela entregasse colegas.
Na segunda vez em que Dilma foi presa,
ela ficou encarcerada no famoso Departamento de Ordem Política e Social,
mais conhecido pela temida sigla DOPS.
Um segundo começo no Rio Grande do Sul
Após a luta armada, as prisões e as
sessões de tortura, Dilma partiu para o Rio Grande do Sul, onde
reiniciou sua vida ao lado de Carlos Araújo, que foi seu companheiro
durante mais de 30 anos.
Lá, Dilma continuou atuando
politicamente, atuando para ajudar a fundar o Partido Democrático
Trabalhista (PDT), para depois disto, entre 1985 e 1988, exercer seu
primeiro cargo político, como secretária municipal da Fazenda de Porto
Alegre.
Dilma é formada em Economia, sendo que
iniciou seus estudos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mas
por ter sido impedida de retomar seus estudos nesta instituição em
virtude da luta armada, Dilma retomou o curso na Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS).
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